Internacional

Jovem foi executado por ouvir k-pop na Coreia do Norte, diz relatório

Música é natural da Coreia do Sul e faz parte da longa lista de proibições do país controlado por Kim Jong-un

28 JUN 2024 • POR Pedro Molina • 17h50
Kim Jong-Un, atual ditador da Coreia do Norte - Foto: Reprodução

Um relatório sobre os Direitos Humanos da Coreia do Norte, divulgado pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul nessa quinta-feira (27/6), documentou os depoimentos de 649 desertores norte-coreanos, além de detalhar o caso de um jovem executado por consumir músicas e filmes sul-coreanos.

O caso relatado envolve um jovem de 22 anos, executado em público por ouvir 70 músicas sul-coreanas do estilo K-pop e assistir a três filmes e compartilhá-los, violando uma lei norte-coreana adotada em 2020 que proíbe “ideologia reacionária e cultura” no país.

O documento também relata as tentativas de Pyongyang de conter o fluxo de informação e cultura externas, apontadas pelo jornal britânico The Guardian.

Segundo o relatório, existem punições para noivas que usam vestidos brancos ou são carregadas por noivos, além de restrições ao uso de óculos escuros e ao consumo de álcool em taças de vinho, vistos como costumes sul-coreanos.

“A velocidade com que a cultura sul-coreana influencia a Coreia do Norte é muito rápida. Os jovens seguem e copiam a cultura sul-coreana e adoram tudo o que é sul-coreano”, contou ao The Guardian uma desertora, de 20 anos.

Celulares também são frequentemente revistados para verificar contatos, nomes e expressões consideradas como costumes sul-coreanos.

 

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