Saúde

Campo Grande está sob alerta de aumento de casos de SRAG

Entre janeiro e junho desse ano, 162 pessoas morreram por causa da doença

25 JUN 2024 • POR Carla Andréa, com PREFCG • 18h52
SRAG é mais comum em crianças - Reprodução

Segundo boletim infogripe da Fiocruz, Campo Grande está entre as 11 capitais do Brasil com probabilidade de aumento de casos da síndrome respiratória aguda grave (SRAG), a longo prazo.

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), de janeiro até junho, 162 pessoas morreram vítimas de SRAG na Capital, sendo 154 adultos, e 8 crianças. Além de 1968 casos notificados.

Uma SRAG pode começar com sintomas gripais, como tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre; e evoluir para algo mais grave como dificuldade e falta de ar, dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% e coloração azulada nos lábios ou no rosto. Os principais vírus são influenza A (H1N1 e H3N2) e vírus sincicial respiratório (VSR).

O vírus sincicial respiratório causa principalmente bronquiolite nos bebês. Uma das principais orientações dos médicos é que as mães evitem expor os recém-nascidos pelo menos até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico fica mais resistente às doenças virais.

Apesar de ser mais frequente entre as crianças, o VSR também afeta pacientes de todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.

Não há vacina para prevenir o VSR, mas medidas de higiene são fundamentais, como lavar as mãos frequentemente e evitar o contato com pessoas doentes.

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