Comportamento

Comitiva do Amapá visita MS para conhecer práticas de enfrentamento contra violência doméstica

A equipe estudou o atendimento do Centro Especializado de Atendimento à Mulher, à Criança e ao Adolescente em Situação de Violência e o site 'Não se Cale'

22 JUN 2024 • POR Carla Andréa, com Governo de MS • 13h13
Comitiva do Amapá em MS - Reprodução

Mato Grosso do Sul recebeu nesta semana, a comitiva técnica do Amapá para apresentar os equipamentos do Governo do Estado voltados a atender mulheres, adolescentes e crianças inseridas no contexto de violência doméstica.

Composta por representantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá, a comitiva foi até o Centro Especializado de Atendimento à Mulher, à Criança e ao Adolescente em Situação de Violência (Ceamca), na última quarta-feira (19). 

A comitiva foi recebida pela secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, e pelo superintendente de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Tiago Macedo dos Santos. A equipe observou de perto como funciona desde o atendimento no Ceamca, ao site 'Não se Cale', e também o papel do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.

“Pensamos em buscar exemplos de boas experiências para a gente não partir do zero, e aprender com os acertos e também com os erros. Quando fizemos uma pesquisa, o Estado que mais apareceu para a gente e se destacou nas boas práticas foi Mato Grosso do Sul”, disse a assessora técnica da área do Fundo Estadual de Segurança Pública do Amapá, Sara Faria Souza.

Na apresentação da estrutura das políticas públicas, Viviane Luiza começou dizendo que Estado tem a primeira secretaria de dedicação exclusiva à pauta da Cidadania, onde está a subsecretaria para as Mulheres e equipamentos de enfrentamento à violência.

Não se Cale:

Referência para o País, o site Não se Cale foi criado pelo Governo do Estado em abril de 2020, quando a pandemia da covid-19 trazia o distanciamento social, o isolamento de casos suspeitos, suspensão de aulas e teletrabalho.

Com a presença do agressor, da mulher e dos filhos por mais tempo dentro de casa, o contexto de violência poderia se agravar. E foi pensando na proteção destas mulheres que o Governo criou a plataforma digital.

A ideia foi proporcionar um instrumento virtual para alcançar todas as mulheres em suas casas com informações, orientações e encaminhamentos. Para que de modo silencioso, de dentro de casa, nenhuma mulher se sentisse desamparada. 

Hoje, o Não se Cale está passando por uma reformulação de layout e identidade, para seguir a reestruturação proposta pelo atual governo, de modernizar, agilizar, e tornar mais simples todo o processo.

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