Polícia

"Assassinato cruel do taxista Devanir chocou Ribas", detalhou delegado do município

O crescimento 'desenfreado' dos moradores flutuantes da cidade pode contribuir para o aumento de criminalidade

14 JUN 2024 • POR Brenda Assis • 13h41

“Era muito querido por todos que o conheciam. O assassinato do taxista chocou os moradores de Ribas do Rio Pardo”, disse o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil do município, Felipe Pereira Braga, sobre o taxista Devanir da Silva Santos, de 35 anos, morto durante um latrocínio.

O crime cruel chocou os moradores da cidade localizada a 98km de Campo Grande. A resolução da morte, com a prisão dos autores, leva um alivio para a família, visto que agora não ficará impune e os autores serão punidos.

“Devanir era uma pessoa muito bem quista. Querido por todos que o conheciam, tinha uma boa relação com amigos e familiares. A cidade recebe essa resolução ‘feliz e triste’. Feliz porque conseguimos prender os autores e o crime não ficará impune, mas triste porque não conseguimos encontrar a vítima ainda com vida”, detalho Felipe ao JD1.

O crescimento populacional de maneira de descontrolada, por conta da chegada de trabalhadores na cidade por conta da construção das fábricas na região, pode ter contribuído para o aumento da criminalidade no município interiorano.

“A população flutuante (os trabalhadores das fábricas), as vezes não chegam a ficar nem 1 ano na cidade. Por isso, vemos o número de pessoas aumentar em quase 10 mil em 2 ou 3 anos, o que é uma quantidade muito grande. As vezes, esse crescimento acaba causando um desequilíbrio em algumas questões”, pontuou o delegado.

Durante a coletiva realizada no GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), Felipe Braga agradeceu ainda o trabalho da especializada, que o ajudou a solucionar o caso.