Justiça

Jamilzinho quer ser julgado por videoconferência no caso do 'Playboy da Mansão'

Promotores são contrários e defendem a presença física do réu

13 JUN 2024 • POR Vinícius Santos • 17h41
Jamil Name Filho, também conhecido como

Jamil Name Filho, o "Jamilzinho", pediu à 2ª Vara do Tribunal do Júri para ser julgado por videoconferência no caso da morte de Marcel Hernandez Colombo, o "Playboy da Mansão". O julgamento, previsto para durar quatro dias, está marcado para setembro.

Apesar de ter garantido, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o direito de participação presencial, Jamilzinho sinalizou a intenção de acompanhar o julgamento remotamente. Ele está preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) se manifestou contra o pedido. Segundo os promotores, mesmo que a defesa dispense a presença física do réu e permita seu interrogatório por videoconferência, a presença física de Jamilzinho é essencial. O MPMS destacou que problemas técnicos frequentes no Presídio de Mossoró poderiam atrasar ou interromper o julgamento, levando até à dissolução do Conselho de Sentença em caso de falhas irreversíveis.

O juiz Aluizio Pereira dos Santos ainda vai decidir sobre o pedido da defesa de Jamilzinho para que ele acompanhe o julgamento à distância. Além de Jamilzinho, também serão julgados o ex-guarda civil metropolitano Rafael Antunes Vieira e o policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis, conhecido como "Jabá".

O julgamento está agendado para os dias 16, 17, 18 e 19 de setembro deste ano, no fórum de Campo Grande.

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