Polícia

Transferência de Ronnie Lessa 'está em fase de finalização', diz Senappen

Atualmente na Penitenciária Federal de Campo Grande, ex-policial militar será levado para o Presídio de Tremembé, em São Paulo

13 JUN 2024 • POR Luiz Vinicius • 07h50
Ronnie Lessa está no Presídio Federal de Campo Grande - Reprodução

A transferência do ex-policial militar Ronnie Lessa do Presídio Federal de Campo Grade para a penitenciária de Tremembé, em São Paulo, está em fase de finalização e deve acontecer muito em breve, conforme indicado pelo Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A resposta foi dada por meio de nota encaminhada para o JD1 Notícias, que buscou detalhes de como funcionária a transferência do interno, apontado como assassino da vereadora Marielle Franco.

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes havia determinado a transferência de Lessa de Campo Grande para São Paulo. Já nesta semana, a Justiça de Mato Grosso do Sul autorizou a mudança e essa decisão tem efeito imediato, porém, é necessária uma logística para realizar a troca do detento entre os presídios.

"A transferência é imediata, porém depende do planejamento de uma escolta armada. Os processos administrativos junto à SAP-SP (Secretaria da Administração Penitenciária) estão em fase de finalização", frisou em nota o Sennapen ao JD1 Notícias, acrescentando que a determinação da transferência será cumprida pela Polícia Penal Federal.

A secretaria ainda informou que não será possível divulgar a data da escolar "por motivos de segurança". Ronnie Lessa está preso desde 2019 em Campo Grande.

Mudança - Lessa fechou acordo de delação premiada, que foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em março deste ano, trazendo detalhes do crime contra a vereadora do Rio de Janeiro.

Marielle Franco era vereadora pelo PSol, e foi morta a tiros em março de 2018. O carro em que ela estava foi atingido por 13 disparos, que também mataram o motorista Anderson Pedro Gomes e feriram uma assessora da política.

Em depoimento aos investigadores, o ex-policial militar afirmou que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão seriam os mandantes do crime.