Justiça

TJMS mantém prisão preventiva de cunhada que matou Pedro a facadas em Campo Grande

Desembargador Fernando Paes de Campos negou o pedido de liberdade para Gabriela Tejas da Silva, acusada de homicídio.

11 JUN 2024 • POR Vinícius Santos • 09h00
Gabriela está presa preventivamente - Reprodução/Redes Sociais

Gabriela Tejas da Silva, de 19 anos, continuará presa após o Desembargador Fernando Paes de Campos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) negar sua solicitação de habeas corpus. Gabriela é acusada de matar seu cunhado, Pedro Henrique de Souza Raimundo, de 18 anos, com uma faca no bairro Taquaral Bosque, em Campo Grande, no dia 26 de maio de 2024.

A defesa de Gabriela alegou que ela agiu em legítima defesa, tanto própria quanto de sua irmã, que teria sido agredida por Pedro. Além disso, a defesa argumentou que a prisão preventiva de Gabriela é ilegal, baseando-se na gravidade abstrata dos fatos. A defesa solicitou a concessão definitiva da ordem de habeas corpus ou, subsidiariamente, a adoção de medidas cautelares alternativas.

No entanto, o Desembargador Fernando Paes de Campos considerou que não há fundamentos para conceder o habeas corpus. Segundo ele, a prisão preventiva de Gabriela é justificada pela gravidade dos fatos atribuídos a ela, que teria desferido um golpe de faca na região abdominal de Pedro, causando sua morte no local do crime.

O desembargador também ressaltou que o crime ocorreu recentemente, no dia 26 de maio de 2024, e que a investigação ainda está em curso. Portanto, ele entende que os fundamentos que sustentam a decisão de manter Gabriela presa são idôneos, tendo em vista a gravidade da conduta imputada a ela e o fato de se tratar de um caso recente, com investigação em andamento.

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