Justiça

Juiz mantém sobrinho de Cezário preso para preservar ordem pública e patrimônio público

Valdir Alves Pereira, acusado de integrar uma organização criminosa ligada à FFMS, teve seu pedido de liberdade negado pelo juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior, da 2ª Vara Criminal

6 JUN 2024 • POR Vinícius Santos • 09h53
Dinheiro recuperado durante a operação - Divulgação/MPMS/Gaeco

O juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior, da 2ª Vara Criminal, rejeitou o pedido de liberdade de Valdir Alves Pereira, de 67 anos, acusado de participar de uma organização criminosa supostamente liderada por Francisco Cezário de Oliveira, presidente afastado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Valdir é sobrinho de Francisco Cezário.

Valdir permanece preso desde a deflagração da "Operação Cartão Vermelho" em 21 de maio de 2024, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS).

O magistrado argumentou que mesmo considerando fatores como residência fixa, bons antecedentes e emprego lícito, não há fundamentos suficientes para revogar a prisão preventiva ou substituí-la por medidas cautelares, devido à gravidade das acusações, que incluem riscos à ordem pública, à instrução processual e à aplicação da lei penal.

O juiz ressaltou o envolvimento dos investigados em um esquema de desvio milionário de recursos da FFMS, além da tentativa de ocultar a origem e o destino desses valores, através de várias manobras, incluindo lavagem de dinheiro. Valdir Alves Pereira, segundo as investigações, era uma peça ativa nesse esquema, participando de reuniões na residência de Francisco Cezário de Oliveira, onde, segundo os indícios, ocorriam discussões para organização do esquema criminoso.

Diante da gravidade das acusações, o juiz considerou necessária a manutenção da prisão preventiva para garantir a ordem pública e evitar prejuízos ao erário.

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