Saúde

Vai um cafezinho? Pesquisa mostrou que tomar bebida pode proteger contra Parkinson

Estudo apontou para uma relação inversa entre o hábito de ingestão de cafeína e a probabilidade de desenvolver a doença

27 MAI 2024 • POR Pedro Molina • 17h16
Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada por um grupo de especialistas em nutrição pública, e divulgada na revista Neurology neste ano, apontou para uma relação inversa entre o hábito de ingestão de cafeína e a probabilidade de aparecimento do Mal de Parkinson.

Para a pesquisa, que é o maior comparativo já feito entre os hábitos de ingestão de cafeína e o surgimento da doença, foram pesquisados os hábitos alimentares de 184 mil indivíduos ao longo de 13 anos.

Outros estudos menores já haviam apontado para a relação entre o maior consumo de café e uma menor chance de se desenvolver Parkinson, mas não haviam conseguido indicar se o fenômeno era apenas uma casualidade ou se acontecia por conta de substâncias presentes na bebida.

O que o mais novo estudo mostra é que, ao analisar os níveis dos metabólitos primários da cafeína no sangue, é possível entender que quando a substância é processada pelo organismo, a paraxantina e teofilina, que são derivadas da substância, ajudam na proteção do cérebro.

“Desvendar a ação biológica da cafeína no Parkinson não só traz implicações importantes para a saúde pública, mas também melhora a nossa compreensão da doença e nos ajuda a promover estratégias de prevenção”, escreveram os pesquisadores.

Devido a atividade psicoativa do café, ele favorece o trabalho dos neurônios, impedindo a deterioração gradual na função das células, que tem como resultado acúmulos de proteínas no cérebro, o que causa a doença.

Apesar dos achados, os cientistas não conseguiram determinar uma quantidade de cafeína que possa ser recomendada como ideal para o público geral.

 

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