Internacional

45 pessoas morreram no ataque de Israel em Rafah no domingo

Benjamin Netanyahu disse que ação "foi um erro trágico"

27 MAI 2024 • POR Carla Andréa, com CNN • 17h40
Ataque israelense em Rafah - Reprodução

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (27) que o ataque a um acampamento de refugiados em Rafah, na Faixa de Gaza, na noite do último domingo (26), foi um "erro trágico".

Inicialmente, Israel afirmou que o alvo do ataque aéreo era um complexo do Hamas em Rafah e que os locais atingidos "eram legítimos sob as leis internacionais". Dois líderes do grupo terrorista foram mortos na operação, de acordo com o Exército do país.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, além dos líderes, cerca de 45 pessoas morreram durante o ataque.

Israel admitiu que pode ter havido um incêndio no acampamento em decorrência do bombardeio. Muitas mulheres, crianças e idosos estavam entre as vítimas, e muitas delas morreram carbonizadas. 

O ataque também deixou dezenas de feridos. Tendas de ajuda humanitária no local pegaram fogo após as explosões.

Em um discurso ao Parlamento, Netanyahu afirmou que, "apesar dos nossos máximos esforços para não ferir civis inocentes, na noite passada, houve um erro trágico. Nós estamos investigando o incidente e vamos obter uma conclusão, pois essa é a nossa postura".

Israel também disse que uma investigação inicial mostrou que as vítimas foram mortas por incêndios causados pelo bombardeio. O porta-voz do governo israelense, Avi Hyman, afirmou que uma investigação maior sobre o caso está sendo feita.

O governo israelense afirmou ainda que os alvos foram "definidos com base em informações precisas", que indicavam que a área era usada pelo grupo terrorista.

Os Estados Unidos pediram novamente nesta segunda, que Israel tome mais cuidado para proteger os civis, mas não chegaram a pedir a interrupção da incursão em Rafah. Os EUA são os maiores aliados de Israel.

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