Polícia

Polícia mantém silêncio em investigação após carro de corretora ser localizado

Jeep Renegade estava com a chave no contato e foi liberado para família de Amalha Mariano

23 MAI 2024 • POR Luiz Vinicius e Brenda Assis • 19h33
Investigação sobre crime contra corretora continua - Brenda Assis/Redes Sociais

A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) mantém silêncio para não atrapalhar as investigações sobre a morte da corretora de imóveis Amalha Cristiano Mariano Garcia, de 43 anos, assassinada na terça-feira (21). Nem mesmo o Jeep Renegade ser encontrado houve detalhamento do caso.

Na tarde desta quinta-feira (23), o veículo foi encontrado 'abandonado' na frente de uma residência na Avenida Principal Sete, no Indubrasil. Duas pessoas foram detidas e foram encaminhadas para prestarem esclarecimentos.

Ainda conforme as informações levantadas pelo JD1 Notícias, a chave do carro estava no contato e foi liberado para a família após a Polícia Científica realizar a perícia e coletar possíveis evidências que ajudem no desfecho da investigação.

Até o momento, não há uma linha de investigação definida, nem em relação a um possível feminicídio, nem mesmo a um possível latrocínio, já que o veículo ficou dois dias "desaparecido".

Testemunhas já foram ouvidas, inclusive um "ex-paquera" de Amalha, que foi ouvido e liberado em Ponta Porã nesta quarta-feira. A investigação prossegue com novas diligências.

Amalha Mariano foi encontrada morta na tarde de terça-feira num matagal na área do Porto Seco, antigo Terminal Intermodal de Cargas, ao fundo do Jardim Los Angeles.

Ela estava com ferimentos na cabeça e a perícia apontou que, possivelmente, ela foi atingida com golpes de pau. A vítima também teria sido arrastada, estando com as calças abaixadas e a blusa levantada. Não havia sinais de violência sexual.

A corretora desapareceu após dizer que se encontraria um "ex-paquera" para cobrar uma dívida de R$ 20 mil. Ela usou o Jeep Renegade para chegar ao encontro e depois não deu sinais. Quem encontrou o corpo foram guardas civis que realizavam treinamento na área do Porto Seco.