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Em 16 dias, CTG mandou quase 2 mil toneladas de doações ao Rio Grande do Sul

Até o momento 45 carretas saindo de Campo Grande, com apoio do Setlog/MS no transporte dos donativos, atenderam 27 cidades do estado gaúcho

20 MAI 2024 • POR Brenda Assis • 08h53
Coronel Bombeiro Militar e coordenador estadual do CEPDEC-MS, Hugo Djan; presidente do CTG, Mario Cavinatto; presidente do Setlog/MS, Cláudio Cavol e o diretor do Setlog/MS, Gilberto Smozinski - Foto: Sarah Chaves

Depois de 16 dias de arrecadações e cerca de 1.800 toneladas de doações encaminhadas ao Rio Grande do Sul, para ajudar os desabrigados das enchentes que atingiram o estado gaúcho, o CTG (Centro de Tradições Gaúchas) Tropeiros da Querência e o Setlog/MS (Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de Mato Grosso do Sul), aprenderam um balanço da ‘operação’ de ajuda.

As ações começaram no dia 5 de maio, quando as entidades se juntaram fazendo a logística de como tudo funcionaria, sendo que o CTG disponibilizou um local para arrecadar e armazenar as doações e o SETLOG/MS, disponibilizando carretas para o transporte.

Ao todo, 45 carretas enviadas de Campo Grande atenderam 27 cidades do Rio Grande do Sul, sendo que em média 4 carretas saíram por dia da Capital sul-mato-grossense. Agora, as arrecadações de roupas e suprimentos continuam de maneira ‘diminuída’, sem parar a ação, recebendo donativos das 8h às 11h e das 13h às 18h.

“Tudo começou com um grupo de amigos querendo fazer alguma coisa. Não imaginamos que chegaria onde chegou. A ideia agora é continuar, agora sabemos que as doações começam a diminuir, por isso vamos estabelecer outros horários para receber e separar as doações. Enquanto tivermos o apoio da sociedade, estaremos ajudando nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, disse o presidente do CTG, Mario Cavinatto.

As ações, de arrecadação, separação e envio, envolveram de 100 a 250 voluntários que ajudou ainda mais a agilidade nos trabalhos.

O presidente do SETLOG/MS, Cláudio Cavol, destacou que as carretas foram sendo colocadas a disposição das doações de acordo com a demanda que era arrecadada pelo povo sul-mato-grossense. “Pensamos em colocar 10 carretas inicialmente, mas a demanda foi aumentando e tivemos que colocar mais carretas. Não foi apenas o SETLOG/MS que disponibilizou as carretas, sempre recebíamos ligações de agricultores, comerciantes, donos de pequenas industrias que tinham um caminhão e se disponibilizaram a ajudar”, disse.

Além do CTG, as escolas, unidades do Corpo de Bombeiros e outros pontos continuam recebendo doações.