Justiça

Motorista de app suspeito de envolvimento em mortes de adolescentes tenta liberdade

Pedido será analisado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, comandada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, reconhecido pela comunidade jurídica como um magistrado 'duro' e comprometido com a Justiça

15 MAI 2024 • POR Vinícius Santos • 17h00
Silas e Aysla foram mortos por engano - Redes Sociais

A defesa de George Edilton Dantas Gomes, motorista de aplicativo de 40 anos preso sob suspeita de envolvimento na morte de dois adolescentes no Jardim das Hortências, em Campo Grande, está pedindo sua liberdade. Conforme as investigações policiais, Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz, ambos com 13 anos, foram vítimas de 'bala perdida' durante a noite de 05 de maio deste ano. O alvo do ataque seria Pedro Henrique Silva Rodrigues, que foi ferido na perna e sobreviveu.

Além de George Edilton Dantas Gomes, outros quatro indivíduos estão presos em relação ao caso: Nicollas Inácio Souza da Silva (piloto da moto usada no crime), Kleverton Bibiano Apolinário, conhecido como 'Pato Donald' (presidiário apontado como mandante do crime e fornecedor da arma utilizada), Rafael Mendes de Souza, de 18 anos, conhecido como 'Jacaré' (dono da casa onde foi planejado o crime) e João Vitor de Souza Mendes, de 19 anos, responsável pelos disparos que resultaram nas mortes.

O advogado de George Edilton Dantas Gomes afirma que ele colaborou totalmente com a Polícia Judiciária durante a fase investigatória, inclusive dando acesso total ao seu aparelho celular. A defesa também argumenta que Dantas Gomes não tem envolvimento com o crime, pois estava no culto da igreja e saiu para atender uma corrida de aplicativo [dos demais presos], devido ao movimento fraco no começo do mês e à necessidade de pagar o aluguel do carro.

A defesa ainda alega que Dantas Gomes não tem vida pregressa no crime e que não há elementos nos autos do processo que evidenciem a manutenção da prisão preventiva. Advogado argumenta que a gravidade do crime não é motivo suficiente para sua prisão preventiva e que, considerando que a prisão ocorreu em 05/05/2024, praticamente não permanece qualquer risco à investigação ou instrução criminal.

O pedido de liberdade será analisado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, comandada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, reconhecido pela comunidade jurídica como um magistrado 'duro' e comprometido com a Justiça.

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