Polícia

Execução que matou adolescentes foi planejada por preso da Máxima

Desavenças por ponto de venda de drogas entre o mandante e o alvo motivaram o crime

6 MAI 2024 • POR Pedro Molina e Brenda Assis • 15h24
Delegados Pedro Henrique Pillar Cunha e Guilherme Scucuglia Cezar, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros - Foto: Brenda Assis

O Garras, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (6), detalhou que o crime que resultou na morte de Silas Ortiz Grizahay e Aysla Carolina de Oliveira Neitzke, ambos de 13 anos, ocorrido na noite de sexta-feira (3), foi planejado de dentro do Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho”, a Penitenciária de Segurança Máxima da Capital.

Os delegados Pedro Henrique Pillar Cunha e Guilherme Scucuglia Cezar, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros, explicaram que o mandante do crime, de 22 anos, teria ordenado o crime por conta de uma série de desavenças sobre ponto de venda de drogas com o alvo do crime, que acabou sobrevivendo ao atentado com apenas um tiro no joelho.

Ainda segundo os delegados, logo após realizarem os disparos, o piloto e o garupa fugiram do local, abandonando a moto pouco depois e entrando em um carro de aplicativo para se distanciarem e não serem localizados tão facilmente.

O motorista de aplicativo responsável pela corrida acabou preso, mas afirmou não ter envolvimento no crime, versão contestada pela polícia. "Questionou aos executores se [o crime] havia dado certo, porque ele estava nas proximidades e não chegou a ouvir os disparos", comentou o delegado Pedro Henrique.

Foi somente através de uma série de “diligências ininterruptas” desde a noite do crime que foram localizados e presos três envolvidos no crime: o piloto da moto, de 19 anos, detido no Jardim Jacy; um rapaz, que ajudou na ação, também de 19 anos, preso no Jardim das Hortencias; e o motorista de aplicativo que realizou a corrida, de 40 anos, apreendido na Vila Bandeirante.

O garupa da motocicleta, autor dos disparos que mataram Silas e Aysla, ainda não foi encontrado, mas será preso em flagrante assim que for detido. O veículo do motorista de aplicativo e a moto utilizada no crime, que foi roubada em 10 de abril, foram apreendidos pela polícia.

Os delegados ainda destacaram que todos os envolvidos no crime pertenciam ao mesmo grupo criminoso.

 

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