Internacional

Homem passa por cirurgia para retirar chave presa em pênis

Objeto foi inserido pelo paciente no objetivo de tentar retirar um chip de celular, um cabo elétrico e um elástico que haviam sido inseridos anteriormente por ele

12 ABR 2024 • POR Pedro Molina • 14h50
Foto: Divulgação

Um homem de 48 anos, que viver na Indonésia e que não teve sua identidade revelada, precisou passar por uma cirurgia parar retirar uma chave que ele havia inserido em seu pênis para tentar retirar outros objetos que haviam sido inseridos em seu órgão, também por ele.

O caso foi publicado na revista médica Radiology Case Reports por médicos do Hospital Geral-Académico Dr. Soetomo, e segundo a publicação, o paciente só procurou ajuda médica seis meses depois de inserir o objeto em seu pênis, após começar a sentir muita dificuldade para urinar.

Apesar da atitude, os médicos notaram que o homem não tinha diagnóstico de problema mental. “Ele negou qualquer histórico de auto-inserção de objetos estranhos”, escreveram os médicos na publicação.

Exames de sangue e urina mostraram que o paciente desenvolveu, provavelmente devido a inserção dos objetos, insuficiência renal e uma infecção do trato urinário.

Para saberem da extensão do problema do paciente, os médicos realizaram uma radiografia, que mostrou um objeto opaco e uma “sombra”, semelhante a um fio. Segundo os médicos, o objeto de metal levou ao desenvolvimento de uma espécie de pedra na bexiga do paciente, que medindo 5x3 cm, precisou ser removida cirurgicamente, junto dos demais objetos.

Foram retirados, além da chave, um cabo elétrico de 10 cm e uma agulha de 8 cm amarrada com um elástico. Tomografias revelaram que, devido a toda a situação, o homem havia desenvolvido hidronefrose, que é quando um ou ambos os rins ficam distendidos e inchados devido a urina não conseguir ser esvaziada.

Após o ocorrido, os médicos diagnosticaram o homem com um transtorno de adaptação, mas não explicaram qual foi a causa desse transtorno.

O paciente foi prescrito antipsicóticos, e uma semana após o procedimento, já conseguia urinar normalmente. Ele passou por uma consulta de acompanhamento seis semanas depois, e informou aos médicos que não teve sequelas do incidente.

 

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