Claudinho segue vereador, mas mandato corre riscos
Carlão, que preside a Câmara Municipal, explica que afastamento só vem com ausência de dez sessões, ou determinação judicial
5 ABR 2024 • POR Redação • 16h00Indagado pelo JD1 como seria um eventual suspensão do vereador Claudinho Serra, preso em operação do Gaeco, o vereador Carlão Borges, que preside o Legislativo Municipal, foi didático e afirmou que ele sai nas seguintes hipóteses:
1) Determinação da justiça para não exercer o mandato
2) Ordem judicial para não exercer função ou cargo publico
3) Ausência de dez sessões seguidas, que obriga a convocação do suplente
Segundo Carlão, mesmo que eventualmente o uso de tornozeleira eletrônica seja imposto ao edil, ele poderia exercer normalmente a vereança, já que estaria comparecendo e exercendo suas obrigações.
O presidente da Câmara afirmou ainda que a cassação propriamente dita, seja por decoro ou por via judicial, aconteceria apenas após transitado e julgado todos os recursos de defesa.
Prisão - O vereador Claudinho Serra foi preso em sua residência em um condomínio em Campo Grande, na manhã de quarta-feira (3), durante a terceira fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco e pelo Gecoc, que investiga esquema de corrupção em contratos públicos na prefeitura de Sidrolândia.