Saúde

MS receberá 34 ambulâncias para o Samu por meio do programa "Novo PAC"

Além dos veículos, será construída uma Central de Regulação no município de Cassilândia

2 ABR 2024 • POR Brenda Leitte, com Ministério da Saúde • 18h05
Ambulâncias do Samu 192 - Foto: Divulgação

O 'Novo PAC' (Programa de Aceleração do Crescimento) entregará 34 novas ambulâncias para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de 20 municípios de Mato Grosso do Sul. A entrega das viaturas foi divulgada pelo Ministério da Saúde na tarde dessa segunda-feira (1°). O investimento total é de R$ 119 milhões.

As cidades que receberão as novas ambulâncias não foram divulgadas, mas o anúncio diz que Campo Grande está inclusa. O Estado receberá a doação de 26 unidades de suporte básico e duas unidades de suporte avançado.

Em Cassilândia, será construída uma central de regulação, que coordena e regula as viaturas na região onde estão instaladas, com mais oito ambulâncias. Dessas, seis serão de suporte básico e duas avançadas. Conforme divulgado, o valor médio de construção da central é de R$ 3 milhões.

Auditoria feita por técnicos do Ministério da Saúde mostrou uma radiografia que se reflete nas ruas da Capital, na hora de socorrer pacientes que precisam do Samu.

Três viaturas do serviço estavam encalhadas havia meses, uma por 355 dias, outra por 263 e a terceira por 176 dias, e dez precisavam de diferentes tipos de reparos. A efetividade desse serviço foi colocada em debate na Câmara de Vereadores, durante audiência pública no dia 11 de março deste ano.

Essa condição prejudica o chamado tempo resposta, que é o necessário para o socorro. Na Capital, o atendimento chega em até 28 minutos, com desafio de baixar para 12.

Ao todo, o programa entregará 537 novas ambulâncias, para 14 estados, e construirá 14 novas centrais de atendimento, em 14 cidades. A intenção é aumentar a cobertura nacional do atendimento móvel de urgência de 87% para 93% da população. O investimento do Ministério da Saúde é de R$ 231,8 milhões.

Os critérios prioritários levados em consideração para que os estados e municípios fossem selecionados foram a menor percentual de cobertura do SAMU na Macrorregião de Saúde e elevado tempo-resposta na região de cobertura da Central de Regulação.

 

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