Política

Assembleia quer garantir agilidade na Rota Bioceânica

Deputados sul-mato-grossenses devem formular, em conjunto com órgão do Governo Federal, uma solução para a situação

27 FEV 2024 • POR Pedro Molina • 13h28
Gerson Claro marcou reunião para 6 de março - Foto: Reprodução

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), representada pela Frente Parlamentar de Acompanhamento da Implantação da Rota Bioceânica e o Governo do Estado, se reunirá, na próxima quarta-feira (6), com técnicos dos ministérios das Relações Exteriores e Casa Civil, além da Receita Federal, para buscar uma solução ao impasse que levou a paralisação no lado brasileiro das obras da Ponte Bioceânica, em Porto Murtinho.

Membros da Frente Parlamentar se reuniram na manhã desta terça-feira (27) com os representantes do Consórcio Pybra e do Governo do Estado para debater a retomada das obras da ponte, que ligará as cidades de Porto Murtinho, no Brasil, e Carmelo Peralta, no Paraguai.

As obras no lado brasileiro da ponte estão paralisadas desde dezembro, após a Receita Federal exigir documentação fiscal dos materiais de construção, já que eles foram adquiridos no Paraguai e não podem entrar ilegalmente no país. Após a reunião, os deputados sul-mato-grossenses irão intermediar uma solução em conjunto com os órgãos do Governo Federal.

O deputado Zeca do PT, coordenador da Frente Parlamentar, destacou que a situação pode ter ocorrido por uma reação excessiva da Receita. “Atendendo um requerimento, o presidente Gerson Claro imediatamente agilizou essa reunião. Depois de ouvirmos a ampla explicação do consórcio sobre a diminuição do ritmo da obra em Porto Murtinho, saímos convencidos de que não tem nada de errado. Acredito que houve um excesso de zelo da Receita Federal", avaliou.

O superintendente do Consórcio Pybra, Paulo Leitão, informou que toda a documentação exigida já foi entregue.

O secretário da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, apontou que, até o momento, 44% das obras foram executadas em solo brasileiro, enquanto 65% foram concluídas no lado paraguaio. “É importante dizer que o cronograma está mantido. No entanto, é preciso que o problema seja resolvido para que os dois lados da obra possam andar em sintonia”, disse.

O presidente da Alems, Gerson Claro, destacou que a obra é binacional, contratada e licitada pelo Paraguai. 

 

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