Justiça

Condenados por matar jovem em lava a jato continuam 'soltos' em Campo Grande

Juiz expediu os mandados de prisão para William Enrique Larrea, e Thiago Giovanni Demarco Sena, condenados a 12 anos de prisão pela morte de Wesner Moreira da Silva aos 17 anos, contudo, a dupla segue 'livre'

23 FEV 2024 • POR Vinícius Santos • 16h36
Thiago (à esquerda) e Willian (à direita) são acusados de matar Wesner (ao centro) - - Fotos: Reprodução/Diário Digital

William Enrique Larrea, de 37 anos, e Thiago Giovanni Demarco Sena, de 27 anos, estão com mandados de prisão em 'aberto' desde 16 de fevereiro pela Justiça, mas ainda não foram presos pelas autoridades. Ambos foram condenados a 12 anos de prisão em regime fechado pela morte de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, em Campo Grande, no ano de 2017. 

O crime chocou Campo Grande, quando os acusados, segundo investigações, introduziram uma mangueira de lava a jato no ânus da vítima, resultando em graves lesões que culminaram na morte do jovem.

Os mandados de prisão foram enviados à Delegacia Especializada de Polinter e Capturas (POLINTER) e à DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), com o intuito de efetuar a prisão dos condenados pelo assassinato. No entanto, até o momento, eles permanecem em liberdade.

Thiago e William recorreram da sentença, alegando que o julgamento foi injusto e que houve falhas no processo. Apesar disso, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) manteve a condenação, afirmando não haver irregularidades que justificassem a anulação do júri.

Diante da decisão desfavorável no TJMS, o juiz responsável pelo caso expediu os mandados de prisão. O JD1 Notícias entrou em contato com a Delegacia Especializada de Polinter e Capturas (POLINTER) e com a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) em busca de informações sobre possíveis diligências para cumprimento dos mandados, mas até o momento não obteve retorno.

Em outra ocasião, ss defesas dos acusados também foram procuradas. O advogado João Carlos, responsável pela defesa de William, informou que a família do acusado já foi informada sobre a situação e que a apresentação dele às autoridades deve ocorrer em breve, sem especificar data ou local.

Já a defesa de Thiago, representada pelo advogado Wesley Roriz, comunicou que a situação "está sendo resolvida internamente com a família do apenado". Para a reportagem, a defesa preferiu não fornecer mais detalhes, alegando que "estamos analisando todas as circunstâncias".

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