Justiça

Justiça mantém prisão de acusado pelo assassinato da professora Márcia Ortiz na Capital

Carlos Fernandes Soares, réu no caso, vai ficar preso em nome da ordem pública

23 FEV 2024 • POR Vinícius Santos • 09h35
Suspeito de envolvimento no assassinato de Márcia preso pela polícia é agiota - Reprodução JD1

Ontem, 22 de fevereiro, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida decidiu que Carlos Fernandes Soares, 35 anos, acusado do assassinato da professora Márcia Catarina Lugo Ortiz, de 57 anos, em outubro de 2021, continuará preso. A decisão foi tomada após a revisão do caso, no qual Carlos está sob prisão preventiva desde 11 de novembro de 2021.

O magistrado fundamentou sua decisão principalmente na garantia da ordem pública e na conveniência da instrução criminal. Segundo o juiz, "a aplicação de qualquer medida cautelar diversa da prisão, nesse momento, poderia ser ineficaz, motivo pelo qual abstenho-me de aplicá-las."

O julgamento do caso está marcado para o dia 13 de março, às 08:00h, na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Carlos é acusado de homicídio qualificado, dissimulação, ocultação de cadáver e fraude processual. A denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) destaca que ele teria tentado induzir peritos e o juiz ao erro durante o desenrolar do processo.

O corpo da vítima, Márcia, foi encontrado no Córrego Imbirussu, às margens da BR-262, na região do Bairro Coophavila. Durante a remoção do corpo, foram identificados sinais de ferimento na cabeça, cuja perícia confirmou ter sido ocasionado por um tiro na testa. 

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