Política

Em Haia, Brasil condena ocupação de território na Faixa de Gaza por Israel

Diplomata disse que ações israelenses violam resoluções da ONU e direito internacional

20 FEV 2024 • POR Pedro Molina • 18h26
Diplomata Maria Clara de Paula Tusco, representante do governo brasileiro na CIJ, em Haia - Foto: Reprodução

O Brasil afirmou nesta terça-feira (20), durante sessão na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, na Holanda, que a ocupação de território na Palestina por Israel "não pode ser normalizada" pela comunidade internacional.

Representando o Brasil, a diplomata Maria Clara de Paula Tusco, afirmou que a ocupação é uma violação das resoluções da ONU e de direito internacional. "A ocupação de Israel dos Territórios Palestinos, persistente desde 1967 em violação ao direito internacional e a numerosas resoluções da Assembleia Geral da ONU e do Conselho de Segurança, não pode ser aceita, muito menos normalizada pela comunidade internacional", disse a diplomata.

"Os eventos trágicos dessa data e as operações militares desproporcionais e indiscriminadas que se seguiram, no entanto, deixam claro que a mera gestão do conflito não pode ser considerada uma opção, e uma solução de dois estados, com um Estado palestino economicamente viável convivendo ao lado de Israel, é a única maneira de proporcionar paz e segurança para Israel e os palestinos", completou Tusco.

Há um dia, a Corte Internacional realiza uma série de audiências históricas para que 52 Estados defenderam suas posições sobre os 56 anos de ocupação israelense dos territórios da Palestina, e as consequências do conflito.

 

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