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Prestação de contas: Receitas arrecadadas do Município aumentaram 6,01% no último ano

Despesas também subiram, passando de R$ 5,5 bi em 2022 para R$ 5,6 bi em 2023

12 FEV 2024 • POR Sarah Chaves, com Câmara Municipal • 13h35
Secretária Márcia Helena Hokama apresenta dados das contas públicas de Campo Grande à Comissão de Finanças da Câmara Municipal - Izaias Medeiros

As contas do Município de Campo Grande, prestadas pela Secretária Municipal de Finanças, Márcia Hokama aos vereadores mostram que as receitas arrecadadas de todas as fontes passaram de R$ 5,3 bilhões em 2022 para R$ 5,6 bilhões em 2023, um incremento de 6,01%.

A receita do terceiro quadrimestre de 2023 teve hm aumento se comparado ao mesmo período de 2022.

As receitas do Tesouro passaram de R$ 2,3 bilhões para R$ 2,5 bilhões, o que representou um aumento de 8,78% de um ano para outro.

“Estamos desenvolvendo políticas para entregar para a população aquilo que há anos ela esperava. Estamos entregando investimentos para a população. Temos trabalhado, nos reunido para que possamos continuar promovendo políticas públicas e investimentos para todos”, disse a secretária.

As despesas, por outro lado, também subiram no período: no Tesouro, passaram de R$ 2,6 bi no ano de 2022 para R$ 2,7 bi, aumento de 4,7%. E em todas as fontes aumentaram 1,07%, passando de R$ 5,5 bi para R$ 5,6 bi.

Em 2023, ainda conforme a secretária, os gastos com pessoal consumiram 55,2% dos recursos da Prefeitura – o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal é de 51,30%. Em 2022, esse índice era de 57,02%, o que representou uma economia de mais de R$ 79 milhões.

“Nós estamos preocupados em não largar a bomba par ao outro. Trabalhamos para a população. Então, quanto menos endividamento, quanto melhor for trabalhado nossos recursos, melhor para os próximos governantes”, garantiu.

A Audiência foi convocada pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Betinho (presidente), Papy (vice), Ademir Santana, Ronilço Guerreiro e Luiza Ribeiro.

“A gente percebe que o campo-grandense busca honrar seus impostos e isso reflete na arrecadação, que vem crescendo. Ficou muito bem claro: a Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe esse limite para todos os gestores, mas, o que me agradou, foi que findamos 2023 já beirando chegar nos 54%”, considerou o presidente da Comissão.