Polícia

PRF prende padrasto suspeito de agredir bebê de dois anos na Capital

Homem foi encontrado por equipe enquanto caminhava na BR-262, em Terenos

30 JAN 2024 • POR Pedro Molina • 16h29
Enteado do homem deu entrada em estado grave na Santa Casa da Capital; rosto foi borrado para preservar a identidade da criança - Foto: Reprodução

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na tarde desta terça-feira (30), na BR-262, o padrasto suspeito de agredir o bebê de 2 anos que está internado em estado grave na Santa Casa de Campo Grande.

Segundo a equipe da PRF, os policiais estavam fiscalizando a BR-262 em Terenos quando avistaram um homem caminhando pela rodovia. Ao ser abordado, o homem aparentava estar nervoso e informou não ter nenhum documento em mãos.

O homem informou diversos dados falsos para equipe, o que impossibilitou sua identificação ainda no local.

Ele então foi encaminhado à Polícia Civil em Terenos, onde foi identificado como o homem suspeito de agredir o enteado, de apenas 2 anos, que está internado em estado grave na Santa Casa.

Ele foi detido e encaminhado para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Relembre o caso

Na última terça-feira (23) a Polícia Civil tomou conhecimento, após denúncia de uma médica, de um bebê de 2 anos de idade que está internado na Santa Casa de Campo Grande em estado grave, com sinais de lesões.

O caso foi encaminhado para a DEPCA, onde o caso foi registrado como abandono de incapaz, se do fato resulta lesão corporal de natureza grave na vítima.

Segundo o boletim de ocorrência, o a criança deu entrada na unidade hospitalar após ser atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em estado gravíssimo e ser encaminhada diretamente para o CTI (Centro de Tratamento Intensivo).

Aos médicos, a mãe afirmou que a criança brincava com sua irmã e caiu de um pequeno degrau, o que teria causado o ferimento. No entanto, a pediatra que atendeu a criança informou que as lesões são incompatíveis com a suposta queda relatada pela mãe.

A Polícia Militar chegou a entrevistar a mãe do bebê, porém, ela manteve a versão apresentada. Os policiais notaram um hematoma no olho, mas informou que havia se envolvido em uma briga e que não tinha relação com a queda da criança.

 

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