Campo Grande está entre as nove capitais com cesta básica mais cara em novembro

Segundo o Dieese, a maior alta ocorreu em Brasília que subiu 3,06% no custo médio da cesta básica, Campo Grande foi a sétima mais cara

O custo da cesta básica subiu em novembro em nove das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A maior alta registrada no mês ocorreu em Brasília, onde o custo médio da cesta básica subiu 3,06%. A cesta mais cara do país foi encontrada em São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos custava, em novembro, em torno de R$ 749,28.

Já em Campo Grande, o valor da cesta básica em novembro alcançou R$ 682,97, com uma pequena queda, de 1,20%, mas entre as mais expressivas registradas, sendo a sétima mais cara da lista.

A maior queda foi registrada em Natal, com redução de 2,55%, seguida por Salvador, redução de 2,17%, Fortaleza, menos 1,39%. Porto Alegre foi a única capital que não apresentou variação no custo da cesta.

Nas capitais do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju, por R$ 516,76; João Pessoa, R$ 548,33, e Salvador, R$ 550,86.

Em contrapartida, a pesquisa de comparação dos valores da cesta, entre novembro de 2022 e novembro de 2023, mostrou que 12 capitais tiveram redução do preço médio, com destaque para Campo Grande com -8,63%.

Com base no valor da cesta mais cara, o Dieese calculou qual seria o salário mínimo ideal no país para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo a entidade, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o valor do mínimo atual, fixado em R$ 1.320.