Saúde

Autoteste para diagnóstico de HIV é oferecido gratuitamente na Capital

O exame também pode pode ser entregue em casa; Saiba mais

1 DEZ 2023 • POR Brenda Leitte • 14h26
As unidades de saúde de Campo Grande também disponibilizam o autoteste - Foto: Divulgação

Você sabia? Autoteste de HIV pode ser entregue em casa e de graça, em Campo Grande. O assunto tem ganhado destaque após uma campanha educativa ser lançada, em Campo Grande e em outras capitais brasileiras, pra divulgar e incentivar às pessoas a fazerem o autoteste da doença. Na Cidade Morena, são mais de 6.511 casos de AIDS notificados. Desse total, 4.433 são homens e 2.076 mulheres. O município registra uma média de 27,7% de casos a cada cem mil habitantes.

Para pedir o exame, basta acessar o site do projeto 'A Hora é Agora', fazer um cadastro através do link e escolher a forma como quer recebê-lo: em casa, por armários digitais usando um código secreto para ter acesso ou retirar o autoteste no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) e no Cedip (Centro de Especializado em Doenças Infecto-Parasitárias).

Vale lembrar que as unidades de saúde de Campo Grande também disponibilizam o autoteste.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), já foram distribuídos 1.750 kits de autoteste de HIV na Capital de Mato Grosso do Sul, somente este ano. No entanto, os órgãos de saúde têm buscado aumentar esse número através da campanha. *Com informações do portal g1.

Preocupante: 19% das pessoas diagnosticadas no Brasil não começaram tratamento

 

O Ministério da Saúde divulgou nessa quinta-feira (30), um boletim epidemiológico sobre HIV no Brasil. Um dos dados que mais chamou atenção é a proporção de pessoas que foram diagnosticadas com o vírus, mas ainda não estão fazendo o tratamento.

O governo estima que 1 milhão de brasileiros vivem com o HIV e 90% deles estão diagnosticados. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. Apenas 81% das pessoas diagnosticadas, porém, estão fazendo o tratamento que impede a transmissão do vírus e também o desenvolvimento da aids.

Ou seja, cerca de 169 mil pessoas no país não estão fazendo o tratamento mesmo sabendo que possuem o vírus. O tratamento antirretroviral é integralmente distribuído pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O boletim mostra que a mortalidade por aids, a imunodeficiência causada pelo vírus não-tratado, caiu 8,5% nos últimos 10 anos. Ainda assim, em 2022, 10,9 mil pessoas morreram em decorrência da doença no Brasil e 61,7% dos óbitos foram entre pessoas pardas (47%) e pretas (14,7%) somadas.

 

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