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Hemosul inaugura brinquedoteca para crianças com hemofilia

Em parceria com a Aphems, a proposta é promover espaço de relaxamento, lazer e educação por meio de brincadeiras e leituras

29 NOV 2023 • POR Caroliny Martins, com Governo de MS • 17h57
O evento contou com atividades como teatro de fantoches e contação de histórias. - Foto: Bruno Rezende

Destinada a crianças com hemofilia e outras coagulopatias, a brinquedoteca foi inaugurada pela Rede Hemosul MS, em parceria com a Aphems (Associação de Pessoas com Hemofilia de Mato Grosso do Sul) nesta quarta-feira (29). A proposta visa promover lazer, bem estar e educação por meio de brincadeiras e leituras.

O evento contou com atividades voltadas para as crianças, como teatro de fantoches e contação de histórias. Situada no Ambulatório de Coagulopatias e na Farmácia de Distribuição de Hemoderivados do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, o espaço compõe um projeto amplo que tem por objetivo a criação de ambientes lúdicos e educativos.

Benjamin Franco tem seis anos e foi diagnosticado com hemofilia aos nove dias de vida. Sua internação ocorreu de imediato no Hospital Regional e, desde então, ele faz o atendimento no local. A criança, que realiza as transfusões em casa com suporte fornecido pelo Hemosul, faz acompanhamento médico a cada três meses e, em casos de emergência, frequenta o hospital.

O pai de Benjamin, João Eduardo Franco, afirma que o filho gostou do novo espaço, que conta com brinquedos, biblioteca infantil e contação de história. “Ele gostou. São os amiguinhos que ele já está acostumado, as crianças que já fazem hidroterapia, a gente já acompanha desde que ele nasceu também. Agora, isso vai fazer muita diferença”.

Marli Vavas, coordenadora geral da Rede Hemosul MS, destaca a importância de um ambiente humanizado para as crianças com hemofilia, considerando os desafios que enfrentam ao longo do tratamento. “Para uma criança isso pode ser um trauma. Então se tiver um ambiente mais agradável para ela, com certeza ela vai ter boas lembranças desse período e não só da parte ruim, associada à aplicação do medicamento”.

A criação de um ambiente acolhedor e adaptado, além de suavizar o processo, auxilia também na compreensão e recuperação dos pacientes, principalmente na infância. O médico Antônio Lastória, superintendente de Relações Intersetoriais da SES (Secretaria de Estado de Saúde), aborda a necessidade de projetos como este.

“Elas já vêm de um tratamento um pouco tenso, todo e qualquer tratamento gera essa tensão. Você ter um espaço de relaxamento e a oportunidade de sair um pouco da questão da doença é importante até para a recuperação do próprio paciente”.