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Translado do corpo do campo-grandense, Gabriel Mongenot, já foi providenciado

"Está tudo esquematizado para que seja resolvido até o final da manhã", contou uma amiga da família

20 NOV 2023 • POR Sarah Chaves • 10h11

Assassinado a golpes de faca na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, durante um assalto na madrugada deste domingo (19), o corpo do campo-grandense, Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, deve ser translado para Mato Grosso do Sul ainda nesta segunda-feira (20).

De acordo com uma amiga da família, é esperado que as pendências sejam resolvidas hoje, pois apesar de toda a documentação ter sido agilizada, o último documento só poderia ser pego em cartório no Rio de Janeiro, levando em conta que os cartórios só ficam abertos pelo período de duas horas nesta segunda, devido ao Dia da Consciência Negra, que é feriado no estado. 

"Está tudo esquematizado para que seja resolvido até o final da manhã", contou. As informações sobre velório e sepultamento serão confirmadas após o translado. 

Caso

Filho da secretária-adjunta da Secretaria de Assistência Social de Campo Grande, Inês Mongenot, o jovem era natural de Campo Grande, mas morava em Belo Horizonte, onde estudava engenharia aeroespacial na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e estava no Rio de Janeiro para o show de domingo (19), da cantora Taylor Swift.

De acordo com parentes, antes do crime, a vítima estava hospedada na Barra da Tijuca, e foi com um grupo de amigos à Lapa. Depois, em um carro alugado, eles foram para Copacabana e desceram até a areia para mergulhar no mar à noite.

As primas contam que Gabriel cochilou na areia enquanto os amigos conversavam. Nesse momento, eles foram abordados pelos bandidos. Gabriel acordou assustado, já no meio do assalto e foi atacado.

Os ladrões levaram a chave de um veículo e dois telefones celulares. Dois dos suspeitos foram detidos após o crime por policiais militares. Um deles, Alan Ananias Cavalcante, estava com o documento da audiência de custódia, realizada horas antes, no sábado (19), que o liberou da cadeia. Na delegacia, ele não foi reconhecido por testemunhas, e a polícia tenta entender se ele participou do latrocínio.

O outro preso, Anderson Henriques Brandão, foi reconhecido e confessou participação no crime. Ele tem 14 anotações criminais.Apontado por testemunhas por envolvimento no latrocínio. Jonathan Batista Barbosa também foi preso.