Saúde

Cassems lança programa de renegociação de dívidas

Beneficiários poderão quitar seus débitos com o plano com descontos que chegam até 90%

2 AGO 2023 • POR Da Redação • 18h38
Foto: Reprodução

A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) lançou nesta quarta-feira (2) seu primeiro programa de renegociação de dívidas, com descontos de até 90% em débitos adquiridos em razão de tratamentos e terapias.

Serão renegociadas as dívidas obtidas devido a necessidade de utilização de “Órtese, Prótese e Materiais Especiais – OPME”, e a previsão é que o programa deverá amparar 18 mil beneficiários em débito com o plano. Só serão válidas para o programa as dívidas obtidas antes de 1° de agosto deste ano.

A renegociação poderá ser feita por meio do Portal do Beneficiário ou através do aplicativo da Cassems, com descontos de até 90% em pagamentos à vista e 80% em pagamentos parcelados.

Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o programa vai facilitar a vida do beneficiário endividado.

“Sabemos que quitar esse débito é uma preocupação constante dos servidores públicos. Ao mesmo tempo, queremos que ele tenha meios de continuar com seus tratamentos e cuidados com a saúde”, ressaltou.

Ayache ainda aponta que, em alguns casos, as dívidas dos beneficiários da Cassems com OPME chegam a ser 90 vezes maiores que o salário do indivíduo, com os parcelamentos chegando, em alguns casos, até 2051.

“Ao fazer uma cirurgia de coluna, procedimento que faz parte do rol de procedimentos da ANS, o beneficiário contribuia com 20% do valor do material. Em uma cirurgia neurológica que pode custar até 200 mil reais, o beneficiário pagava 40 mil”, ressaltou.

Antes da implementação do novo modelo de contribuição fixa, beneficiários que não pagavam as dívidas ficavam impedidos de usar o plano de saúde até a quitação da dívida.

“Temos pessoas com parcelamento na Cassems até 2051. Essas dívidas sacrificam o beneficiário que, na hora em que ele mais precisa, tem que arrumar um dinheiro que às vezes ele não tem”, comentou.

A situação, no entanto, agora deve mudar com a implantação da Cobrança Fixa por Beneficiário, que extingue a cobrança do fator coparticipativo para procedimentos em que foram necessários uso de OPME, a cobrança de consulta odontológica e a cobrança por procedimentos odontológicos.