Polícia

Mulher morre 13 dias depois de ser baleada na cabeça em Nova Andradina

Autor dos disparos teria sido contratado pelo ex-companheiro da vítima para cometer o crime

25 JUL 2023 • POR Brenda Assis • 16h13
Maurilia chegou a ser socorrida e ficar mais de 10 dias internada - Reprodução

Maurilia Sartori Marques, de 27 anos, baleada na cabeça em Nova Andradina a mando do ex-companheiro, acabou morrendo no Hospital da Vida nesta terça-feira (25). O autor do disparo foi preso pelas equipes policiais dias após o crime. 

Conforme o Jornal da Nova, a vítima estava acompanhada de outras pessoas quando foi surpreendida pelo atirador no dia 12 de julho. O projétil teria atravessado o rosto da mulher, entrando pela boca e saindo na nuca. Ela teria ainda sido atingida por outros dois disparos.

Ela foi socorrida em estado gravíssimo pelo Corpo de Bombeiros, sendo encaminhada para a o Hospital Regional do município. No entanto, por conta da gravidade do ferimento, a jovem pode ser transferida para o Hospital da Vida, em Dourados, onde acabou falecendo.

Mandou matar – O autor do disparo teria recebido ordens do ex-companheiro da vítima, que está preso em regime fechado, para cometer o crime. 

Durante as investigações policiais, logo após a tentativa de assassinato, foi descoberto que a vítima vinha sofrendo ameaças de seu ex-companheiro. As ameaças ocorriam devido ao fato de a vítima ter iniciado um novo relacionamento, além de possíveis desavenças econômicas entre as partes. 

Por meio da análise de mensagens telefônicas apresentadas e do depoimento de uma testemunha presente no momento do crime, foi possível localizar suspeitos que intermediaram o contato entre o mandante e a vítima, assim como entre o mandante e o executor.

Durante o reconhecimento pessoal na Delegacia de Polícia, a testemunha identificou com convicção o autor dos disparos, levando à sua prisão.

No entanto, as investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos e intermediadores no contato entre o ex-companheiro da vítima, suspeito de ser o mandante do crime, e a própria vítima.