Justiça

Seis pessoas devem ser ouvidas no Júri de 'Jamilzinho' nesta segunda-feira

Acusado de ser mandante da morte de Matheus Coutinho Xavier, Jamil Name Filho e outros dois, passam por Júri Popular nesta semana

17 JUL 2023 • POR Brenda Assis e Sarah Chaves • 09h30
Foto: Brenda Assis

O júri dos três acusados pela morte de Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, deve ouvir nesta segunda-feira (17), cinco testemunhas de acusação e o pai da vítima, Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da Polícia Militar de MS.

São réus na ação penal, o empresário Jamil Name Filho, o "Jamilzinho", como mandante do crime de pistolagem, o ex-guarda civil Marcelo Rios, e o policial Vladenilson Olmedo. Os dois agentes de segurança teriam, conforme a acusação, intermediado a contratação de assassinos de aluguel.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, reservou a semana inteira para o julgamento e não descarta a possibilidade de ter de avançar para o sábado, dia 21.

Nesta manhã serão ouvidos pela acusação o escrivão de polícia Jean Carlos de Araújo e Silva, e os delegados Tiago Macedo dos Santos e Daniela Garcia. Após às 13h devem ser ouvidos os delegados João Paulo Natali Sartori, Carlos Delano de Souza e o pai de Matheus, Paulo Roberto Teixeira Xavier como informante.

No entanto, prazo para depoimentos pode ser estendidos caso extrapole o tempo da sessão de julgamento.

As testemunhas de defesa de Jamil Name, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo estão programadas para dar declaração na terça-feira (18), no Tribunal do Júri.

Caso

O estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos foi assassinado por engano em abril de 2019, em Campo Grande. Segundo relatório do Garras, o policial militar aposentado Paulo Roberto Xavier era o verdadeiro alvo da organização criminosa na execução que resultou na morte do seu filho.

A investigação aponta que Jamil Name, acreditava que Paulo Roberto Xavier tinha se aliado a um advogado, com quem ele tinha tido um desacordo em negociação de fazendas que pertenceram ao reverendo Moon localizadas em Jardim e em Campo Grande.

Por conta do revés nos negócios, Jamil Name, teria dado ordem para matar o advogado, a esposa dele e seu filho, além do ex-policial militar. Esse é um dos crimes investigados na operação Omertà, deflagrada contra milícias armadas de Mato Grosso do Sul.

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