Polícia

Mãe de Henry Borel ataca ex-marido: 'Tinha que morrer, infartar, ter um câncer'

Mãe do menino Henry voltou para o presídio de Benfica na quinta-feira, após o ministro Gilmar Mendes acatar pedido feito pela defesa do pai

7 JUL 2023 • POR Yara Deckner, com G1 • 18h53
Fernando Frasão/Agência Brasil

Na quinta-feira (6), a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, que é ré pela morte do menino, voltou para a cadeia, após uma decisão que afirma que ela descumpriu medidas cautelares impostas pela Justiça. O pedido foi feito pela acusação, que tem à frente o pai do menino, Leniel Borel.

Leniel pagou um oficial de cartório para monitorar as redes sociais da Monique e comprovar que o perfil dela continuava postando em redes sociais, apesar das restrições judiciais. Tudo foi anexado ao processo, a defesa de Monique nega que as redes sociais fossem dela.

Em um áudio enviado a uma amiga em 3 de outubro de 2022, Monique demonstra todo o seu ódio pelo que chama de "vingança" de Leniel, uma das principais testemunhas de acusação no processo.

"Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha... Meu Deus... Se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não. Juro. Gosto nem de pensar. Ele é pior que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem. É ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer" diz Monique.

Leniel comentou a gravação. "Era muito difícil ver isso todo dia, receber esse tipo de informação dela que de alguma forma estava tentando criar um personagem. Monique vem tentando criar um personagem de mulher agredida, de vítima de violência doméstica e, por último, agora ela vem criando um personagem de que ela sofria comigo a mesma coisa que ela sofria com o Jairo, que ela era uma vítima e não a pessoa que causou tudo aquilo." comenta.

Monique deixou a 16° DP na Barra da Tijuca na quinta-feira (6) e foi levada para o Presídio de Benfica – porta de entrada para o sistema prisional.

Ré por tortura e homicídio contra o filho, ela passa por audiência de custódia nesta sexta-feira (7) e será levada, depois de sair de Benfica, para o Instituto Penal Santo Expedito, em Gericinó, unidade onde ficou anteriormente custodiada.