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Familiares e amigos lamentam morte de jovem jogador: "Tão bom, parceiro e risonho"

Nas redes sociais, família busca respostas para o crime brutal

3 JUL 2023 • POR Brenda Leitte • 17h42
Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos - Foto: Arquivo Pessoal

Nas redes sociais é só tristeza. Após parte do corpo do jogador de futebol Sul-mato-grossense Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos, ser encontrado no Rio Iguatemi, em Sete Quedas (MS), na noite de ontem (2), familiares e amigos estão prestando últimas homenagens ao jovem.

Sem entender o que motivou o crime, a família, os amigos e conhecidos pedem por respostas. Segundo a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), o ex-atleta SEDUC foi esquartejado e teve as partes do corpo lançadas no leito do rio.

De acordo com família, o jovem morava com a avó materna e o irmão, e não tinha atrito com ninguém. "Huguinhooo a vó não parou de te ligar um minuto te procurndo! Não estou acreditando. Ele era apaixonado por futebol desde pequeno, e era flamenguista roxo", lamentou uma familiar.

"Um grande atleta e mesmo sem chão iremos superar esta perda. Somos gratos por tê-lo em nosso conviver em 2021. Deus abençoe e o receba", escreveu um colega nas redes sociais do jovem.

"O Meu amigo não saberia que o peso dessa frase iria doer tanto assim, que situação tão difícil. Esse menino tão bom, tão parceiro e risonho. O Deus, olha pela sua família, por ele e por todos nós que vamos ter que viver sem ele", lamentou outra.

Polícia ainda procura por cabeça de jogador

A polícia ainda procura pela cabeça do jogador Hugo Vinicius, que teve parte do corpo encontrado esquartejado no rio Iguatemi, em Sete Quedas. O jovem ficou desaparecido por uma semana, após ter ido a uma festa em Pindoty Porã, no Paraguai.

"A gente não esperava que isso teria acontecido. As partes do corpo foram encontradas, mas a polícia não encontrou a cabeça do meu irmão, a polícia disse que não vão parar até encontrar. Como alguém tem coragem de fazer isso? Isso é cruel e sem escrúpulos", disse a prima do jovem e que considerava o jogador como irmão, Andressa Skulny.

A Polícia Civil ainda faz buscas pelas outras partes do corpo de Hugo. As investigações do caso apuram a motivação para o crime brutal.

O reconhecimento do corpo do jogador de futebol foi feito a partir de uma tatuagem que o Hugo tinha no braço, com o nome do pai, falecido há cerca de 2 anos. As partes do corpo encontradas foram levadas para o IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e ainda não foram liberadas.

 

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