Polícia

Motociclista que morreu no Chácara Cachoeira não tinha CNH

Condutor do Creta, responsável por abrir a porta sem verificar o fluxo da via, pode responder por homicídio culposo. Ele também não possuía a licença para dirigir

29 JUN 2023 • POR Brenda Assis • 13h54
Motociclista morreu ao ser atropelada por um caminhão - Brenda Assis

O condutor do veículo Creta, que abriu a porta do veículo sem prestar atenção no fluxo da via, responderá por homicídio culposo. A desatenção do motorista causou o acidente que matou a jovem motociclista Miryan Lemes Torquato, de 22 anos, na Rua Coronel Cacildo Arantes, região do Chácara Cachoeira. Os dois não tinham CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Conforme o boletim de ocorrência, apesar de existir uma restrição municipal para o tráfego de veículos de grande porte, foi esclarecido pela equipe do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar que a lei é apenas para a área central. Não apontando infração do motorista do caminhão, também envolvido no acidente. Ele era o único devidamente habilitado.

A dinâmica do acidente foi detalhada no registro policial da mesma forma que o já noticiado pelo JD1 anteriormente. Os veículos seguiam no mesmo sentido pela Rua Coronel Cacildo Arantes quando Miryan tentou fazer uma ultrapassagem pela direita.

Neste momento, o motorista do Creta – que estava estacionado – abriu a porta fazendo a motociclista cair debaixo do eixo traseiro do caminhão.

Os dois condutores, do caminhão e do Creta, foram levados para a 3° Delegacia de Polícia Civil da Capital para prestar maiores esclarecimentos sobre o caso, que foi registrado como praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor e dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida permissão para dirigir ou habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano.