Política

Riedel vê avanços na discussão da Reforma Tributária

Deputado Federal Dagoberto Nogueira também comentou sobre o tema

28 JUN 2023 • POR Brenda Leitte, Pedro Molina e Sarah Chaves • 17h36
Riedel afirmou que o projeto garante às escolas - Foto: Brenda Leitte

A Reforma Tributária vem chamando a atenção do brasileiro, já que pode afetar a vida de milhões de pessoas e também dos estados. Diante desta situação, o governador Eduardo Riedel comentou sobre o assunto à imprensa nesta quarta-feira (28).

Riedel explicou que o texto teve avanços nas reuniões, e que possivelmente deve ser discutido ainda na próxima semana. “Reforma Tributária avançou. Publicado o texto, esta semana próxima, o presidente [da Câmara dos Deputados] Arthur Lira disse na reunião que tivemos que vai colocar no plenário para a discussão. Nós estamos fazendo toda a análise dos pontos”, disse o governador.

Riedel ainda explicou alguns pontos cruciais para o funcionamento do Estado já foram garantidos em reuniões sobre o projeto.

“Dois pontos que eram essenciais para o Mato Grosso do Sul foram inclusos, que é a garantia dos incentivos fiscais até 2032, e o outro ponto importante é a manutenção dos fundos, como o Fundersul [Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul], agora nós estamos discutindo a metodologia de compensação de perdas pelo fundo de desenvolvimento regional”, finalizou.

Deputado federal Dagoberto Nogueira - Foto: JD1 Notícias

 

Outro a comentar sobre o assunto foi o deputado federal Dagoberto Nogueira, que ao JD1 explicou que muito dos ataques contra o projeto vem de pessoas que não sabem sobre o texto que será enviado à Câmara.

“As pessoas estão dando opinião e não conhecem o texto que vai vir para Câmara ainda, vi nas entidades, com os governadores, o relator tem tido essa boa vontade com todo mundo, tem muita gente que está precipitando sobre o que vai ficar [decidido sobre a reforma]”, afirmou o parlamentar.

O deputado ainda apontou para a necessidade dessas reuniões, principalmente com as mudanças previstas pelo texto, como a impossibilidade de unidades federativas terem impostos próprios.

“A gente tem que se preocupar com a perda [monetária] do Estado, por isso o Riedel fez a reunião, por causa da possibilidade de não ter o Fundersul, porque os Estados não poderão ter imposto individual, e acaba também os incentivos fiscais, e isso é muito ruim para o estado”, comentou. “Riedel estuda a compensação dessas perdas, fez reunião com a bancada para a gente ficar atento, para a gente poder fazer as emendas e correções que terão que ser feitas”, completou.