Polícia

Mãe foi sequestrada logo após buscar filhos em escola do Zé Pereira

Depois de ser abordada, ela foi espancada e abandonada em um cativeiro no Nova Campo Grande

22 JUN 2023 • POR Luiz Vinicius e Brenda Assis • 12h30
Crianças foram resgatadas pelos policiais do GOI - Brenda Assis

O ato criminoso que resultou no sequestro de uma mulher e de dois dos seus três filhos, de 5 e 8 anos, começou quando a vítima buscou as crianças em uma escola na região do bairro Zé Pereira, em Campo Grande, no final da tarde desta quarta-feira (21).

A mulher foi encontrada com sinais de espancamento e abandonada no Nova Campo Grande.

Pelo menos quatro pessoas, de 18, 22, 27 e 36 anos - este último o pai das crianças, foram presos em flagrante pelo crime de sequestro e cárcere privado, além de lesão corporal no âmbito da violência doméstica. Além disso, dois adolescentes, de 14 e 15 anos, sendo o primeiro filho do autor, também foram apreendidos.

A cinemática da situação foi explicada pela delegada Rafaela Lobato, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) na manhã de hoje (22), mesma data em que as crianças foram encontradas e resgatadas por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações).

"Realmente houve uma estratégia, um plano para que no momento da abordagem para onde levar e como seria feito, mas que a polícia conseguiu chegar a tempo de quebrar esse ciclo estratégico dessa organização criminosa. Isso fez com que até conseguíssemos trazer as duas vítimas em tempo e por fim conseguíssemos alcançar também as duas vítimas mais novas saudáveis", disse a delegada.

Todo o plano foi arquitetado pelo pai das crianças com apoio do filho e contou com a presença de membros de facções, pois tanto o pai, quanto eles, se conheciam de outras situações.

O acusado e a ex-mulher vivem uma briga judicial por conta da guarda das três crianças - que inclui uma menina, de 11 anos.

O plano em questão envolvia o sequestro da mãe e das crianças, fazendo com que elas permanecesse em definitivo com o pai e o irmão, de 14 anos. Mas toda a ação delituosa foi desmantelada pelo GOI (Grupo de Operações e Investigações), Batalhão de Choque e equipes da própria Deam, que fizeram diligências desde o início do registro da denúncia.

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