Polícia

"Sócio": Homem matou agente de saúde com oito facadas por ciúmes em Dourados

Para a polícia, o autor disse ter planejado o crime após a crise de ciúmes

15 JUN 2023 • POR Brenda Assis • 15h15

O assassino do agente de saúde Sérgio Adrian Castilho, de 45 anos, foi identificado e preso durante a tarde de quarta-feira (14), na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Para a polícia, o autor de 28 anos, disse ter cometido o crime após ter sido chamado de ‘sócio’ pela vítima.

Conforme o já divulgado pelo JD1 Notícias, Sérgio foi encontrado sem vida em sua cama no dia 8 de junho. Ele teria sido atingido por oito golpes de faca, senda os golpes na região das costas, tórax, pescoço e cabeça.

 Após a localização do corpo agentes da Polícia Civil estiveram no local, além da perícia técnica para coletar as informações iniciais. Durante as diligências, a ex-companheira da vítima e seu novo namorado foram localizados, sendo convocados a prestar depoimento.

Durante a conversa com os policiais, o casal começou a apresentar versões controversas em relação a data dos fatos o que levou os investigadores a desconfiar da participação destes no crime. Quando separados para uma melhor apuração dos fatos, o autor confessou o crime as autoridades policiais, dizendo ainda que sua companheira já sabia de tudo.

Ele relatou ainda que o crime foi motivado por ciúmes da vítima, que era ex companheiro da sua atual mulher. Ainda segundo o suspeito, em determinada oportunidade quando ele e a vítima consumiam entorpecentes juntos, a vítima o teria chamado de “sócio”, sugerindo ainda ter relação sexual com a convivente do suspeito. 

Diante desses fatos, o suspeito planejou o crime e, no dia 8, quando percebeu que o agende de saúde estava sozinho na residência, entrou na casa e de imediato o atacou a facadas até a morte. Após o assassinato, o autor foi embora e contou sobre o fato para companheira somente dois dias depois.

A mulher do autor confirmou os fatos narrados pelo suspeito. 

O indivíduo foi indiciado e interrogado e os fatos continuam sendo investigados pelo SIG (Setor de Investigações Gerais).