Justiça solta barbeiro flagrado com armamento e munições em condomínio do Jardim Canguru
Jovem deve cumprir algumas medidas cautelares após receber liberdade provisória
30 MAI 2023 • POR Luiz Vinicius • 12h10O barbeiro preso e flagrado com grande armamento e munições no seu apartamento em um condomínio no Jardim Canguru, em Campo Grande, foi solto pela Justiça de Mato Grosso do Sul após passar por audiência de custódia nesta terça-feira (30).
O caso aconteceu neste domingo (28), quando os policiais do Batalhão de Choque receberam a denúncia, inicialmente de violência doméstica contra uma mulher e as crianças, mas que nada sobre as agressões foram encontradas. Porém, conseguiram encontrar o armamento no guarda-roupa de uma das crianças.
Porém, ele passará a cumprir algumas medidas cautelares após a sua liberação. Segundo o documento assinado pela juíza Eliane de Freitas Lima Vicente, o jovem terá que comparecer em todos os atos do processo e ficar em recolhimento noturno das 20h às 6h do dia seguinte.
O pedido de liberdade provisória foi até um pedido do Ministério Público, que não entendeu ser necessária a manutenção da prisão do jovem.
Sobre as armas, o barbeiro afirmou haver pagado R$ 33 mil pelo armamento e dizia que isso era investimento e que não tinha nenhum envolvimento com o crime, apenas que costumava comprar as armas quando sobrava um dinheiro.
Versão - Em seu depoimento à polícia, o jovem relatou que trabalha como barbeiro, pois é proprietário de um estabelecimento na região. Ele relatou que comprou a primeira arma há um ano, no bairro Aero Rancho, pagando uma quantia de R$ 2 mil na pistola de calibre 635.
Dois novos armamentos foram adquiridos há 9 meses, quando o acusado teria pagado R$ 20 mil em uma pistola de 9 milímetros e outra de calibre 380, de um indivíduo desconhecido na Moreninha. Os dois revólveres encontrados, de calibre 357 e 38, foram comprados por R$ 11 mil, também de um indivíduo desconhecido, mas dessa vez no Jardim Canguru.
As munições, cerca de 153 de diversos calibres, também foram adquiridos durante a compra das armas. Para os policiais, ele afirmou que o armamento era utilizado como investimento, pois quando sobrava algum dinheiro, o jovem comprava uma arma de fogo, negando que teria qualquer tipo de envolvimento com o crime.
A esposa do jovem disse para os policiais que não sabia do armamento na casa. O revólver de calibre 357 constava como produto de furto na Polícia Civil e o barbeiro alegou que não sabia desse registro de ocorrência.
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