Restauração do relógio destruído durante invasão em Brasília tem início
Peça histórica foi alvo de vândalos durante os ataques às sedes dos Três Poderes, no Distrito Federal, no dia 8 de janeiro
17 MAI 2023 • POR Pedro Molina • 17h23
Começou nesta quarta-feira (17) o processo de restauração do relógio de Balthazar Martinot, trazido pelo imperador Dom João VI para o Brasil em 1808 e destruído em 8 de janeiro durante os ataques terroristas em Brasília.
A peça histórica será restaurada por uma equipe de especialistas suíços. A cooperação entre as equipes do Planalto e a equipe europeia foi anunciada ainda em janeiro, pouco mais de duas semanas após a destruição da peça histórica.
O relógio, datado do século XVII, foi fabricado por Balthazar Martinot, o relojoeiro do rei Luís XIV, da França, e foi um presente da Corte francesa para o rei de Portugal. Atualmente só existem dois relógios Martinot no mundo, a peça brasileira e uma menor, exibida no Palácio de Versalhes, na França.
Um vídeo dos trabalhos iniciais de restauração do relógio foi publicado pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, em sua conta oficial no Instagram. “O povo brasileiro recuperando o que é seu”, escreveu Jana na postagem.
O início dos trabalhos também foi comemorado pelo embaixador suíço no Brasil, Pietro Lazzeri, em sua conta oficial do Twitter.
“É um prazer anunciar um momento importante para as relações entre a Suíça e o Brasil. Uma equipe suíça em cooperação com especialistas brasileiros deram o primeiro passo para a restauração do relógio, parte do acervo do Palácio do Planalto, que foi danificado em 8 de janeiro”, diz a publicação de Lazzeri.
“Muito obrigado Janja e sua equipe pelo apoio e pela rica discussão sobre patrimônio histórico, cultura e sustentabilidade. A Suíça se alegra de seguir fortalecendo a sua histórica parceria com o Brasil”, completou.
Confira o vídeo publicado pela primeira-dama:
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