Educação

"O momento não é para pânico", diz Polícia Civil de MS sobre ataques nas escolas

A delegada Ana Cláudia Medina, responsável por abordar o assunto, citou sobre o Gabinete de Crise

18 ABR 2023 • POR Brenda Leitte • 16h09
Coletiva de impresa com a Polícia Civil - Foto: Brenda Assis

Durante o balanço sobre os 100 primeiros dias do ano, apresentado pela Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, na tarde desta terça-feira (18), a responsável sobre abordar a segurança nas escolas, referente aos ataques e ameaças que a comunidade escolar vem enfrentando, a diretora da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul), delegada Dra. Ana Cláudia Medina, citou sobre o Gabinete de Crise, instalado para atender a essas denúncias e ocorrências nas escolas no Estado.

“Nós estamos com esse gabinete instalado para verificar ocorrências, não somente no dia 20 de abril, tendo em vista que já vem tratando fatos anteriores a isso. Mas claro que é um momento que temos ações específicas e emergenciais sendo adotadas. O momento não é para pânico, mas sim para tranquilizar e neutralizar ações que só trazem essa questão de temor, do provocar alarma numa questão tão sensível, mas que vem sendo tratada com todo rigor e seriedade necessário, com união de esforços de todas as forças da segurança pública”, afirmou ela.

Comentando sobre o caso mais recente de denúncia em um ambiente educacional, em que um acadêmico foi escoltado pela polícia dentro da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) na manhã de hoje (18), o delegado-geral da PCMS, Dr. Roberto Gurgel de Oliveira Filho, afirmou ser um exemplo de como o Gabinete atua.

“Esse caso específico da Universidade, a informação foi repassada ao Gabinete de Crise que, imediatamente, acionou uma equipe policial, a qual foi até a instituição de ensino para que fosse apurada as circunstâncias dos fatos. Essa tem sido uma tônica de toda a segurança pública do nosso Estado. Todas as informações que chegam, seja na Capital ou no interior, automaticamente são comunicadas a uma delegacia de polícia e um batalhão, para que uma viatura se desloque até o local onde foi feita a chamada, na escola, faculdade, etc.”, ressaltou ele.

Ainda conforme o delegado-geral, “assim como aqueles boletins de ocorrências que falam de uma conta na internet, de uma conta do Instagram, então é importante deixar claro, que esse Gabinete de Crise tem sido utilizado, e feito um trabalho muito rápido, para que toda e qualquer informação que chegue, possa ser apurada instantaneamente. A grande maioria desses casos, infelizmente, são pessoas que querem apenas aumentar a sensação de insegurança e pânico. Cabe a nós o Estado, na condição de segurança pública, tentar frear isso da melhor forma possível”, salientou.

 

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