Saúde

Máscara nas escolas: medida será discutida na Capital

O objetivo é frear os casos de doenças respiratórias nas crianças em Campo Grande

10 ABR 2023 • POR Brenda Leitte • 15h26
Sesau vai propor uso de máscara para crianças nas escolas - Foto: Divulgação

Para frear casos de doenças respiratórias, que tem provocado a lotação dos leitos pediátricos na Capital, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vai propor que crianças, a partir de 3 anos, voltem a usar máscara no período que estiverem na escola. A restrição será discutida em reunião do Coes (Centro de Operações de Emergência em Saúde), nesta segunda-feira (10).

A proposta foi revelado pelo secretário de Saúde, Dr. Sandro Benites, durante entrevista para a Morena FM. “O que vamos fazer é um apelo junto com a secretária de Educação. Vamos ter uma reunião às 15h para abordar, preventivamente, dentro das escolas o uso de máscara em crianças a partir dessa semana”, afirmou ele. Segundo o secretário, se confirmada, a medida deve valer para crianças a partir de 3 anos.

Também nesta segunda-feira, será discutida a abertura de 10 vagas de leito pediátrico da Santa Casa para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). O acordo entre Prefeitura e o hospital só depende da disponibilidade de médicos pediatras.

Durante ainda a entrevista, Sandro explicou que os dez leitos foram montados na antiga ala pediátrica, que passou por reforma e agora pode voltar a receber pacientes, mas a falta de profissionais para manter as escalas de 24 horas é o principal desafio, não só da Santa Casa, mas de unidade particulares também.

“O desafio da Santa Casa é apresentar pra gente a escala de pediatras. Esse é um desafio para toda a rede, inclusive a rede particular. Estive ontem em dois hospitais particulares de Campo Grande, Unimed e Cassems, é uma escala fechada com quatro pediatras. Temos um número muito grande de pacientes no aguardo, o que mostra que não é restrito ao sistema público. Estamos vivenciando isso tanto no privado como no público”, ressaltou.

Até semana passada, mais de 50 crianças estavam na fila de espera por atendimento especializado. Hoje, conforme o secretário, são menos de 20. Para tentar atender todo mundo, a prefeitura tenta contratar leitos nas redes particulares, mas até o momento, apenas a Santa Casa de um hospital privado manifestou interesse na parceria.

 

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