Polícia

Caminhoneiro é sequestrado e fica em cárcere após cair no 'falso frete' na Capital

Esposa da vítima também ficou rendida e dupla só foi liberada durante a madrugada

21 MAR 2023 • POR Vinicius Costa • 09h40

Um caminhoneiro, de 57 anos, e a sua esposa, de 58 anos, foram sequestrados durante a tarde desta segunda-feira (20) e só foram liberados na madrugada desta terça-feira (21) após caírem no golpe do 'falso frete' em Campo Grande. As vítimas são naturais de Guarujá do Sul, em Santa Catarina.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima estava na cidade de Maracaju, quando tentou buscar algum frete para a cidade natal, mas não encontrou nada por um aplicativo. Porém, momentos mais tarde, recebeu uma ligação que oferecia um serviço a cidade catarinense de Chapecó.

No entanto, o pedido era para que o caminhoneiro seguisse para Campo Grande, onde receberia a carga e as orientações. Ele seguiu em direção a um posto na Avenida Gury Marques, nas imediações do bairro Cidade Morena e se deslocou para outra quadra, o que seria a rua Ubirajara Guarani, onde encontrou alguns veículos, máquinas e algumas pessoas.

Quando abordou uma pessoa, passando as características para a polícia, foi rendido por um indivíduo que dizia não querer nem a pessoa, nem o veículo, apenas usaria o caminhão para uma entrega e depois o abandonaria.

Nesse meio tempo, o caminhoneiro e a esposa foram colocados em um carro de passeio, onde ficaram rodando por cerca de duas horas e depois levados para um conjunto de casas, onde funcionava uma espécie de cativeiro. As vítimas só foram receber a notícia de que seriam liberadas após a sinalização de que a carga fosse entregue.

No final da noite, houve a sinalização e as vítimas foram soltas na BR-163, no sentido para Dourados, próximo ao Posto Platinão. O caminhão em questão havia sido deixado em um posto de combustível, mas não sabia precisar se era em Presidente Venceslau ou Presidente Epitácio.

Após pedirem ajuda no posto, eles foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, roubo majorado pelo concurso de pessoas, roubo majorado se violência ou ameaça com emprego de arma de fogo.

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