Saúde

Covid: Três anos de pandemia e crianças continuam sendo o grupo de risco

Menos da metade das crianças no Brasil foram imunizadas

11 MAR 2023 • POR Nany Sene com informações da Agência Brasil • 17h17
Crianças continuam sendo o grupo de risco - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Neste sábado (11) a pandemia completa três anos, na mesma data de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS), decretava estado de emergência e atingia um patamar de pandemia. Após esses anos a vacinação continua sendo a melhor opção na prevenção e controle da pandemia.

Mesmo a vacinação tento um papel tão importante, uma grande parte das crianças brasileiras ainda não receberam a vacina da covid-19. Segundo especialistas são um grupo vulneráveis a casos graves e mortes pela doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre os bebês e crianças de seis meses a quatro anos de idade, a cobertura vacinal contra a covid-19 é de 25% na primeira dose e de 2,5% na segunda.

O esquema básico para essa vacina também prevê uma terceira dose, oito semanas após a D2, e só 0,1% do público-alvo recebeu essa aplicação. Essa faixa etária foi a última a ter acesso às vacinas, com a Pfizer baby, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro do ano passado. 

Antes disso, crianças de três e quatro anos podiam ser vacinadas com a CoronaVac, aprovada pela Anvisa para essa faixa etária em julho de 2022. Apesar disso, somente 22,87% das crianças com três e quatro anos foram imunizadas com a primeira dose, e 10,2% receberam a segunda dose, de acordo dados enviados pelo Ministério da Saúde à Agência Brasil. 

Já na faixa etária mais velha - de cinco a onze anos - a primeira vacina aprovada foi a Pfizer Pediátrica, ainda em dezembro de 2021. A vacinação propriamente dita começou apenas em janeiro de 2022, com mais de um mês de atraso, e, mais de um ano depois, a cobertura vacinal para a primeira dose é de 71,62% e a da segunda dose, de 51,58%.