Polícia

Dívida por droga motivou assassinato de homem no Los Angeles em dezembro

Gidimauro da Silva Carvalho foi morto com pelo menos seis tiros na madrugada do dia 12 do mês passado

19 JAN 2023 • POR Vinicius Costa • 10h10
Gidimauro morreu no ano passado - Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da 5° Delegacia, indiciou o Jeferson Peralta Ximenes, de 27 anos, suspeito pelo crime de posse irregular de arma de fogo e homicídio contra Gidimauro da Silva Carvalho, de 37 anos, encontrado morto a tiros em um imóvel no bairro Los Angeles, em Campo Grande, na madrugada do dia 12 de dezembro.

Segundo informado pelo delegado titular Rodolfo Daltro, as investigações apontaram que a vítima foi morta em decorrência de uma dívida por causa de venda de droga na região.

Durante a tarde de quarta-feira (18), dias após a polícia identificar a autoria e motivação, o principal suspeito se apresentou na delegacia e assumiu ter disparado contra Gidimauro, mas que agiu em legítima defesa.

Ainda conforme as explicações apresentadas pelo suspeito, no dia do crime ele estaria andando com uma pistola de calibre 9 milímetros na cintura, quando foi informado por alguém de que a Polícia Militar estaria realizando rondas pelo Los Angeles. Assim, evitando ser abordado, ele se dirigiu até sua residência no intuito de guardar a arma.

Porém, ao chegar no imóvel visualizou Gidimauro tentando entrar e forçando a porta, momento em que ele pediu para que a vítima parasse e levantasse as mãos, numa forma de permanecer rendido. No entanto, segundo o suspeito, houve uma tentativa de Gidimauro partir para cima do autor, quando foi efetuado seis disparos.

O delegado explicou ainda que as diligências continuam para apurar a versão apresentada de legítima defesa, que segundo Daltro, "apresentou várias inconsistências", além de apreender a arma usada no crime, no qual o suspeito informou que a pistola foi extraviada durante a fuga.

O suspeito foi ouvido e liberado ainda na quarta-feira. Ao JD1 Notícias, Rodolfo Daltro salientou que vai realizar mais diligências, ouvir outras pessoas e depois finalizar o inquérito para eventualmente representar pela prisão preventiva de Jeferson pelos crimes relatados e caberá a Justiça de Mato Grosso do Sul, aceitar ou não o pedido.

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