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De carro, ônibus, ou avião, confira dicas para viajar com o pet nas férias

Médica veterinária cita principais pontos a serem observados para o conforto e segurança dos animais

9 JAN 2023 • POR Brenda Leitte • 17h33
Foto: Divulgação

Viajar é sempre um desafio para mamães, papais e tutores de animais de estimação. A dúvida cruel entre levar ou deixar o bichinho, pode atordoar os donos antes da viagem, mas é claro que o bem-estar do animal deve ser considerado em primeiro lugar, até porque essa tarefa requer muitos cuidados importantes. Ao JD1, a médica veterinária Carolina Marinho, destacou alguns pontos importantes que devem ser levados em consideração antes de alguma decisão.

De carro, ônibus, ou até mesmo de avião, de qualquer modo é importante traçar toda a logística da viagem com o animalzinho.

"Levar o pet ou deixar em casa, ambos são necessário cuidados, prezando sempre pelo melhor para a condição em que o animal se encontra. Se for deixá-lo, é preciso de alguém para cuidar e ficar de olho nesse bichinho, se optar por levá-lo, os cuidados são redobrados, tendo em vista que será um ambiente diferente do que ele está acostumado a viver", iniciou veterinária.

Dicas para viajar de carro com pets

Para realizar uma viagem de carro, antes de tudo é importante conhecer as regras do Código de Trânsito Brasileiro, que não permite transportar os animais no colo de um dos ocupantes do veículo, nem no porta-malas ou nas caçambas de picapes. Tais atitudes são consideradas infrações e passíveis de multas. Então como fazer um transporte correto e seguro do seu animal? O JD1 te ajuda a esclarecer essas dúvidas:

Equipamentos necessários - Para levar o seu pet junto com você na viagem, preze pela segurança. Opte por ter uma caixa de transporte ou uma cadeirinha adequada ao porte do seu animal. Além disso, confira se o cinto de segurança tradicional é o suficiente ou se há necessidade de extensor.

Consulte um veterinário - Quando pensar em viajar com seu pet, a primeira coisa que é preciso fazer é levá-lo para um check-up no veterinário. É importante saber se a saúde do seu amigão está em ótimas condições, além de conferir se a vacinação está em dia. É importante não esquecer os remédios, caso necessário.

Plaquinha de identificação - Ninguém gosta de imaginar que um dia possa passar por uma situação horrível de perder o pet de vista, mas é preciso estar preparado caso isso aconteça. É essencial colocar uma plaquinha de identificação na coleira do animal, contendo o nome do bichinho e um telefone para contato.

Planeje bem a viagem - Quando se está com um animal, não basta apenas definir o local em que vocês vão ficar hospedados e visitarão, também é preciso ter um planejamento das paradas durante o trajeto, para que ele possa caminhar, fazer xixi e se alimentar, afinal eles também têm suas necessidades.

Atenção à temperatura do carro - Atenção à temperatura do carro. Se ficar muito quente, o animal pode ficar ofegante e precisar beber mais água, o que fará com que tenha que parar mais vezes para ele fazer xixi. Porém, se deixar o ar condicionado ligado para refrescar e deixar o carro mais frio, isso fará com que ele se sinta desconfortável durante a viagem, além de poder ficar doente. Calibre a temperatura de acordo com o bem-estar de todos.

Viagem de ônibus

Os bichinhos de estimação podem viajar de ônibus, entretanto, devem estar em uma caixa de transporte adequada para seu peso e tamanho. Além disso, também é necessário apresentar um atestado veterinário que comprove as boas condições de saúde do animal.

Ainda assim, é imprescindível entrar em contato com a empresa de ônibus antes da data da viagem para retirar possíveis dúvidas e verificar quais as regras específicas quanto a isso.

Viagem de avião

A maioria das empresas aéreas permitem o transporte de animais na cabine da aeronave, desde que sejam de pequeno porte e tenham mais de 4 meses de vida. Os cães e gatos devem viajar dentro de um kennel limpo e seguro sob o banco à sua frente.

Embora a documentação seja praticamente igual para todas companhias, elas têm exigências específicas em relação ao peso e dimensão da caixa. Via de regra, cada cliente tem o direito de levar apenas 01 (um) pet na cabine do avião.

O peso total (animal + caixinha) varia de acordo com a cia aérea, sendo de 5 a 10kg no máximo. O animal deverá estar limpo, saudável e sem odor desagradável. Menores de 16 anos não podem embarcar como responsável do animal, sem um acompanhante adulto. E vale destacar que este serviço tem uma taxa, que varia de acordo com o trecho, destino e Cia Aérea.

Hotéis e creches em Campo Grande

A indicação nos casos onde os tutores escolhem deixar seu pet num hotel ou creche, é que isso seja feito gradualmente e com antecedência. "Pelo menos um mês antes da data da viagem, é bom levar o pet para o local escolhido e iniciar a socialização. Pode ser que ele já se adapte facilmente, mas pode ocorrer de ele não gostar do local, dos animais ou das pessoas e, então, você precisará levar para outra opção de local. Daí a importância de iniciar o processo com antecedência".

Na Capital, há algumas opções de hotéis e creches para os pets. Existem profissionais, babás de pet, que garantem os cuidados dos animais se os tutores precisarem sair de casa e não ter com quem deixar. 

Com os serviços disponíveis para todos os públicos, no caso da catsitter (babá de gato), Ana Carolina Valdez, ou Tia Carol, como é conhecida, realiza o trabalho especificamente com os felinos.

Na internet, plataformas como DogHero e CachorroGato.com são opções para quem ainda não conhece ninguém que preste os serviços. Nos sites é possível escolher alguém que more perto, analisar as características dos cuidadores, e avaliar as experiencias de outros clientes, prezando sempre pela segurança do bichano.

"Todos esses cuidados são necessários para que as férias não sejam interferidas por algum problema e, tampouco, os animais passem por situações de diminuição de bem-estar, intoxicações e acidentes que podem ser evitados com um planejamento bem feito. Tutoria responsável envolve organização e planejamento", finalizou a médica veterinária.

 

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