Geral

Em menos de um ano, Bioparque se consolida na preservação ambiental

Já são 27 reproduções de espécie

25 DEZ 2022 • POR Evelyn Thamaris • 14h00
Reprodução de peixes - Foto/Reprodução

Inaugurado em 28 de março deste ano, o Bioparque Pantanal vem se consolidando na área de preservação ambiental, com reprodução de espécies. Primeiro centro de reprodução de cascudos ornamentais do mundo e o único local a registrar a reprodução cascudo-viola ( Loricaria coximensis) , em extinção , o Bioparque Pantanal já soma 27 reproduções de exemplares de água doce.

O espaço que conecta experiência e conhecimento, tem o objetivo de chegar a marca de 40 espécies. Com os resultados, o complexo assume um papel importante na conservação de animais e vai além da contemplação da biodiversidade de alguns rios e ecossistemas do mundo.

Nesse contexto, o Centro de Conservação de Espécies Neotropicais do Bioparque Pantanal (CCPN) surgi como um aliado da conservação, bem-estar animal e pesquisa. O espaço atua com atenção especial às espécies enquadradas em elevado risco de extinção ou potenciais espécies ameaçadas, levando em consideração espécies presentes nas bacias hidrográficas de todo o Brasil. Atualmente o espaço mantido no maior complexo de água doce do mundo conta com 70 tanques destinados ao trabalho técnico científico voltado a conservação de espécies. 

Outra reprodução relevante no complexo foi a de axolotes, uma espécie de salamandra que chama atenção por permanecer em estado larval mesmo adulta. Os anfíbios foram vítimas do tráfico de animais e após apreensão vieram para o Bioparque. A qualidade do local e os parâmetros adequados resultaram no nascimento de filhotes que fazem parte de projetos de pesquisa em parceria com universidades.

As principais ameaças à reprodução são a construção de barragens, pesca em excesso e a remoção de mata ciliar. Conforme explica o biólogo e curador do Bioparque Pantanal, Heriberto Gimênes Junior tais impactos são prejudiciais aos animais. “Além das barragens nós temos agricultura, os agrotóxicos que por ventura caem e através das chuvas são levados para dentro dos rios, causando a mortalidade de peixes”, explica.

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