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Copa do Mundo: o que fazer com seu cão na hora dos fogos de artifícios?

O barulho dos fogos deixa os animais estressados e atordoados; Confira dicas para amenizar o sofrimento dos animais

24 NOV 2022 • POR Brenda Leitte • 14h09
Foto: Reprodução/internet

Cuidando dos Pets! A Copa do Mundo começou, e em dia de jogos da Seleção Brasileira o barulho dos fogos de artifícios na cidade deixa os animais estressados e atordoados. Segundo especialistas, assim como os humanos, os cachorros também podem sofrer de fobias por vários motivos, como som de fogos.

"No cão, o quadro fóbico equivale a uma crise de síndrome do pânico em humanos. Ou seja, ele se vê em uma situação de risco de morte eminente e sua segurança ameaçada. Com isso, ocorre um disparo muito intenso de adrenalina em seu corpo, pela sensação de estar em perigo", explicou geneticista Camilli Chamone, que é consultora em bem-estar e comportamento canino.

Neste quadro, começam os comportamentos compensatórios – e até perigosos. "É comum ficar embaixo da cama ou outro lugar para se sentir seguro. Também pode se automutilar, machucar alguma parte do corpo, e destruir a casa, para amenizar a intensa ansiedade. A adrenalina também o faz querer fugir, e aí vem um perigo ainda maior: arranhar portas, a ponto de perder as unhas com isso; ou quebrar vidros e pular janelas, causando fugas e acidentes", diz Camilli Chamone. 

PREPARAÇÂO

Se o cãozinho ainda é filhote, ou mesmo adulto, e não tem medo de fogos de artifício, é importante, mesmo assim, prepará-lo para lidar com esses barulhos. Assim, a chance de se tornar fóbico diminui, pois o medo de fogos é aprendido e pode surgir a qualquer momento na vida do cachorro.

Por isso, uma ideia é habituar o animal a estes barulhos com antecedência. "É possível colocar som de fogos, por exemplo, encontrados na Internet, e fazer companhia a ele. Se permanecer tranquilo, aumente o som e vá fazendo suas atividades normalmente. Se ele ficar desconfortável, abaixe o som e depois aumente gradativamente, fazendo o treino por vários dias. Isso ajuda a naturalizar o barulho", enfatiza Camilli Chamone. As informações são do portal A Gazeta.

 

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