Esportes

Próximo a Copa, CBF lança campanha para dissociar política da camisa da seleção

A divulgação foi feita para todo o Brasil antes do anuncio da convocação dos jogadores; Assista

8 NOV 2022 • POR Brenda Leitte • 18h27
Foto: Reprodução

Antes da convocação do técnico Tite, a assessoria da CBF informou que exibiria um vídeo: tratava-se de uma peça publicitária para promover a camisa da seleção brasileira. A iniciativa foi, na verdade, uma tentativa para dissociar o uniforme do time nacional de política, já que foram usados largamente como símbolo pelos apoiadores do presidente República, Jair Bolsonaro.

No vídeo, há um rap com o refrão utilizando um trecho da música de Lulu Santos "Tão bem". O refrão da música é "Ela me faz tão bem..." que é uma referência à camisa da seleção.

"É o início de uma campanha institucional. Passará na TV aberta e fechada, e redes sociais. É para mostrar que todos podem se sentir bem com a camisa da seleção", ressaltou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Durante a eleição, a CBF já pensava em lançar esse movimento para dissociar o uniforme amarelo de só um movimento político, no caso de apoiadores do presidente Bolsonaro, o que afastava os outros torcedores. Só que houve a percepção que não adiantaria dar um passo nesta direção durante o pleito. Era preciso esperar a conclusão da votação.

Diante disso, a CBF e a comissão técnica da seleção vinham se mantendo afastadas de qualquer partido ou movimentos políticos. Havia uma cautela justamente para evitar criar antipatia ao time.

O principal jogador da equipe, Neymar, optou por se posicionar durante a eleição ao declarar apoio a Bolsonaro. Ainda prometeu festejar um gol com os números do então candidato, que acabou derrotado no pleito. Apesar de se manter neutra, a CBF declarou respeitar a posição de cada jogador.

A campanha chamada de "Energia", foi iniciada no domingo com inserções na Globo. Há duas versões do filme, uma mais longa e outra mais curta, feita para TV aberta.

Assista:

 

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