Som da Concha deste domingo traz o Hip Hop de MCN e o rap indígena de BRÔ MC'S
Evento no Parque das Nações começa às 18h
23 OUT 2022 • POR Evelyn Thamaris • 11h47Com entrada franca, o projeto ‘Som da Concha’ deste domingo (23) apresenta dois ritmos. Abrindo o evento o Hip Hop de MCN dita o som a partir das 18h e em seguida quem sobre ao palco da Concha Acústica Helena Meireles no Parque das Nações Indígenas é o grupo de rap BRÔ MC’S, às 19h.
O Sonho Não Acabou é um show de Rap com “R” maiúsculo. Nele, MCN(Maycon dos Santos Silva) canta sobre conscientização, desejos, sentimentos e mensagens de força para quem vem da mesma realidade que ele, valorizando suas origens e quem compartilha essa caminhada cheia de percalços, mas também conquistas.
Na caminhada, o rapper se apresentou em diversos eventos importantes, dividindo o palco com o Grupo Síntese e os rappers Froid, Cynthia Luz, Menestrel e Disstinto. Com toda essa bagagem, O Sonho Não Acabou é a consolidação do rapper como um dos grandes nomes do Hip Hop sul-mato-grossense. Na equipe, DJ TGB, LimaNoBeat e o jovem MC Calebe Henrique (filho de MCN), Luiz Sartomen na iluminação e Anderson Rocha na operação de som, com produção executiva de Aly Ladislau.
MCN é artista da cultura de rua há 15 anos, atuando com Grafite, Skate e Rap. Como cantor, tem diversos trabalhos lançados em parceria com outros nomes da cena alternativa. Mais recentemente, lançou seu disco “O Sonho Não Acabou”, que dá nome ao seu show, e é a consolidação de MCN como um dos grandes nomes do Hip Hop de MS.
MCN sobe ao palco do Som da Concha para entoar a plenos pulmões seus versos escritos com suor, lágrimas e – principalmente – sonhos.
BRÔ MC`S
Formado por jovens indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó – Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa, localizada em Mato Grosso do Sul, o Brô MC’s traz ao Som da Concha 2022 seu show RETOMADA e promete surpresas para o público.
O show remete a retomar os espaços de protagonismo e representatividade do grupo enquanto pioneiros do rap indígena, mas também a situação vivida pelos Guarani Kaiowá no Estado. As letras trazem um teor mais ativista, e em língua materna relatam a realidade vivida pelos Guarani Kaiowá, em especial aqueles que estão em área de retomada (áreas em que os indígenas esperam o reconhecimento e demarcação das terras).
Repleto de novidades e com uma estética musical atualizada, no que diz respeito às referências que estão tendo de artistas brasileiros e internacionais. Através da batida pulsante do rap e da ancestralidade de nossa cultura, este show também propõe divertimento, reflexão, informação e entretenimento ao público, que poderão desfrutar de um repertório que varia linguisticamente entre o português e guarani.
Primeiro grupo de rap indígena do Brasil, Brô MC’s, carrega consigo a força da fala, Nhe’e, um misto de músicas tradicionais indígenas com a batida pulsante do rap, que atravessa mais uma fronteira, e traz consigo dessa vez, toda a força da cultura indígena Guarani e Kaiowá.O trabalho se materializa através de rimas e cantos na língua nativa, mas também em português.
Evento tradicional em Campo Grande, o projeto tem com iniciativa valorizar e difundir a produção musical sul-mato-grossense.
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