Polícia

Cansada de ser agredida, mulher dá facada fatal em ex-marido

Caso aconteceu neste domingo em Japorã

17 OUT 2022 • POR Evelyn Thamaris • 11h08
Facada atinlgiu o coração da vítima - Imagem ilustrativa

Uma mulher identificada como Estela Franco Meireles, de 26 anos, esfaqueou o ex-marido em uma aldeia indígena em Japorã, na noite o último domingo (16) após ser agredida pela vítima que portava uma faca.

Com uma facada certeira no coração, Reginaldo, o ex-marido, não resistiu ao ferimento e acabou morrendo antes de chegar ao hospital. Conforme relato no boletim de ocorrência, a mulher retornava para casa na aldeia Yvycatu por volta das 20h30, após ir buscar água em uma caixa d’água a beira da estrada, quando o homem chegou descendo de uma motocicleta, armado com uma faca.

Estela, tentando se defender após ter apanhado de Reginaldo mais uma vez, conseguiu pegar a faca que o ex trazia e desferiu um golpe que atingiu o coração.

Em seu relato a polícia, ela conta que não se deu conta de onde a facada teria entrado, ao se dar conta da situação e que parentes do agressor começavam a chegar fugiu com medo. Detalhando o ocorrido, contou que já havia denunciado o companheiro com quem tem dois filhos por diversas vezes, inclusive obtendo medida protetiva, já que o mesmo era muito violento, tendo a agredido por diversas vezes e até colocado fogo em sua residência.

O homem foi socorrido por populares, no entanto, no trajeto, não resistiu ao ferimento, chegando já sem vida no hospital da cidade. O relato foi feito por um homem que prestou socorro a Reginaldo.

A polícia foi acionada, e realizou buscas na aldeia, porém, não encontrou a mulher. O Cacique, Roberto Carlos, também ajudou no esclarecimento dos fatos, contando que chegou ao local depois do ocorrido, onde recolheu a faca utilizada no crime.

Apresentação as autoridades

No início da manhã desta segunda-feira (17) o Cacique Roberto Carlos, que já havia sido contatado pela polícia na noite do crime, avisou a polícia que a autora havia se apresentado alegando ter cometido o ato em legítima defesa diante de todo o histórico vivido com a vítima.

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