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Marquinhos admite segundo adultério

Advogadas do pré-candidato dizem que relações foram "consensuais" e alegam que acusação é "mentira" ,"caluniosa", e atacam inquérito

26 JUL 2022 • POR Gabrielly Gonzalez e Evelyn Thamaris • 14h15
Rejane Arruda e Andrea Flores, advogadas de Marquinhos Trad

As advogadas Andrea Flores e Rejane Alves de Arruda, que atuam na defesa de Marquinhos Trad, concederam coletiva de imprensa nesta terça-feira (26) para “esclarecer” fatos  sobre o inquérito da Polícia Civil que investiga suposto “assédio”.  Durante pronunciamento, as advogadas relataram que solicitarão investigação policial para vários crimes da qual Marquinhos está “sendo vítima”.

Dos quatro depoimentos que as advogadas disseram ter “acesso”, Marquinhos revelou que, de fato, teve relação sexual – consentida – com duas delas, segundo declaração das advogadas. A terceira 'insinua' ao pré-candidato o envolvimento sexual e a quarta “afirma que nem o conhece pessoalmente”, segundo as advogadas.

“Desses dois casos que ele manteve relação consensual, já foi conversado com a esposa, filhas” explicou Rejane.

“Vamos solicitar abertura de inquérito para investigar denunciação caluniosa e já temos a autoria dela e para apurar violação de segredo. Vamos provar que “não foi Marquinhos quem praticou crime “ mas estas pessoas que estão fazendo armação e são ligadas a candidato opositor”, declarou Andrea.

Segundo as advogadas, elas vão adicionar ao inquérito pedido de investigação por “denunciação caluniosa, violação de segredo e abuso de autoridade”.

Durante o inquérito, a delegada responsável chegou a pedir medida protetiva de urgência para as mulheres, o que foi indeferido pela justiça por entender que não era caso de violência doméstica, familiar e  negou apreensão do celular de Marquinhos, o que no entendimento da defesa demonstra a fragilidade da investigação.

As provas de armação nos depoimentos, com comprovantes de “transferência bancária”  para pagar as “falsas acusações” e “propostas financeiras em troca de fotos ou vídeos”, “serão anexadas ao inquérito”.

“Temos certeza de que há uma armação feita pela oposição, cooptada através de uma cafetina, para que garotas de programas venham fazer estas falsas denúncias, e “elas  poderão nos contatar pelo telefone 67 99968-5685”, concluiu Andrea Flores. Não houve apresentação dos documentos citados.